E entram os cavaleiros no grande tabuleiro verde, preparados para a batalha, organizados segundo orientações do rei, eles se espalham e cada um ocupa sua posição, pronto pra vida e para a morte.
O lance inicial acontece e todos os guerreiros mudam de figura, vestem sua armadura e partem para o ataque; uma casa de cada vez, porque sabem que mais importante que agir por impulso é agir com consciência, sabem que o importante é andar para frente e, às vezes, um passo para trás é vital.
O guerreiro mantém o foco e avança no tabuleiro rumo ao seu inimigo, que não resiste a raça do seu oponente, abre caminho e nada pode fazer para impedir o momento de glória do adversário.
A batalha é assistida por dezessete mil soldados, que se colocam a disposição de vossa majestade para entrar em campo se for preciso, não há como lutar contra tanto amor, não há como lutar contra tanta energia.
Aos Guerreiros, os meus parabéns por não permitirem que o inimigo desrespeite nossa casa e nosso nome, aos soldados a minha admiração por estarem sempre dispostos a entrar e lutar para preservar a nossa história, aos nossos inimigos minhas sinceras condolências, não é nada pessoal, mas para jogar no nosso tabuleiro, tem que aguentar a pressão, porque com o nosso batalhão focado na missão, nós sempre alcançaremos o Xeque-Mate.
“Vamo” que “vamo” Galo!
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*Imagens: Bruno Cantini
