Já são quase 16h; a bipolaridade atacou

Por:
19/05/2018 - 00:05

As últimas semanas nos despertaram sentimentos distintos (porém normais). Desde sempre somos anestesiados e acostumados a lidar com a bipolaridade, não apenas da torcida, que vai do céu ao inferno em frações de segundos, mas também com a do time, que historicamente nos mostra a incrível capacidade de nos encher os olhos num dia e nos matar de raiva no outro. As fases do Galo são de deixar de queixos caídos qualquer roteirista de novela mexicana.

40893596285 0f924ef294 k e1526698836252 - Já são quase 16h; a bipolaridade atacou

Foto: Pedro Souza (Atlético)

Hoje é dia de acentuar essa bipolaridade. Um misto de satisfação pela evolução que o time vem mostrando desde a saída do Oswaldo com as recentes decepções em sequência, nos tirando três possibilidades de títulos. O que temos para o clássico?

Bom, talvez agora comece a sequência mais difícil do ano pré-Copa. E é nesse momento que a constante evolução deve, finalmente, se converter em resultado. Ganhar um clássico significa deixar praticamente tudo para trás. Sempre foi assim. Ao mesmo tempo, um resultado diferente fará voltar à tona tudo que cercou as eliminações. É o efeito Kubrick que sempre perdurou por aqui: quando uma obra não agradava, os fãs voltam no passado para pegar os exemplos que servem como. Aqui, quando se perde, até o que foi feito pelos antepassados é ressuscitado para criticar.

40276612745 705abdb843 k - Já são quase 16h; a bipolaridade atacou

Foto: Pedro Souza (Atlético)

Por fim, o que esperamos, para que o trabalho seja blindado e tenha prosseguimento, é que a odisseia de hoje tenha um final feliz, com um time mais do que iluminado, de olhos bem abertos.