'A verdadeira pele' traz hoje um dos organizadores de encontros dos colecionadores de camisas de futebol, de Minas Gerais.
Atleticano dos mais fanáticos que conheço, Márcio possui raridades em sua coleção e mostra pra turma do Cam1sa Do2e no 'A verdadeira pele' de hoje.
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Quando começou a colecionar camisas do Atlético?
Márcio: Colecionar mesmo, oficialmente foi em 2009. Ano em que resolvi juntar as que eu tinha espalhadas por todo canto, catalogar, e adquirir novas. Antes disso as tinha, mas de forma desordenada.
Já perdeu alguma camisa?
Márcio: Já, várias. Principalmente as que meu irmão deu sumiço. Ele sempre foi mestre em fazer isso. Mas nos últimos tempos ele tem se redimido, sempre me dá camisas de presente.
Qual é a sua camisa preferida?
Márcio: Eu sinceramente não tenho nenhuma “preferida”, tem várias camisas que tem histórias, assim como as que são presentes de pessoas queridas, essas sim tem grande valor, o sentimental.
Coleciona camisas de outros times?
Márcio: Sim, vários clubes de vários países. Só não coleciono de seleções, acho que camisa de seleção você só pode vestir a da própria Pátria. Mas nada contra quem as tem.
E camisas de torcidas ou camisas da linha casual que saem a cada ano?
Márcio: Poucas, tenho da Galoucura e da Mancha Verde. Coisa de quando era criança. Hoje camisa de TO não faz minha cabeça. No caso das casuais, gosto das Gola Pólo de viagem e tal...
Qual fornecedor de material esportivo você queria no Galo?
Márcio: Umbro ou Adidas.
Alguns patrocinadores possuem cores que não são tradicionais no Clube, como o laranja do BMG. O patrocinador deveria adequar-se à camisa ou ele paga justamente para estampar sua marca como ela realmente é?
Márcio: Acho que quando você paga pra se ter uma marca exposta, ela tem que sair da forma real. Partindo do princípio que o seu cliente tem que visualizar sua marca de uma forma padrão, para que se fixe a idéia do produto na cabeça dele. Imagine por exemplo uma propaganda de Coca-Cola verde? Nada a ver, né?
Vi que você tem uma camiseta do time de basquete do Galo. Como conseguiu essa relíquia?
Márcio: Um amigo do meu pai tinha essa camisa, mas não tinha falado qual era, só que tava velha e tinha soltado o número, perguntou se eu queria. Imaginei na época que seria aqueles fubás, mas por educação aceitei, quando me entregou nem acreditei no tesouro que eu tava recebendo.
Possui alguma outra relíquia?
Márcio: Tenho camisas do fim dos anos 80, outras camisas que saíram poucas unidades, as relíquias mesmo foram perdidas com o tempo. Uma pena...
É mais caro manter uma coleção com camisas de outras décadas ou comprar as da linha 2011?
Márcio: Com certeza comprar camisas de outras décadas, dependendo da camisa você compromete uma boa parte do salário rsrs
Quem não consegue camisas de outras décadas, pode adquirir uma das camisas retrôs, que são facilmente encontradas pela internet. Já adquiriu alguma?
Qual camisa você ainda não viu nessa linha retrô, mas que merece voltar às lojas?
Márcio: Já adquiri sim camisas retrôs, principalmente pra presentear. Tenho um amigo que tem uma confecção de retrôs, o Anderson da Minas Retrô, pra mim no momento são as que chegam mais perto da perfeição, isso é muito importante na hora de adquirir esses modelos. Sinto falta de retrôs de goleiros, as do João Leite por exemplo, eram magníficas...
Você organiza encontro de colecionadores de todo o estado. Como são esses encontros, funciona como um mercado de camisas ou os colecionadores vão somente para um bate-papo?
Márcio: O primeiro encontro, organizei junto com o Lucas Ragazzi e foi com o intuito de ser somente uma troca de ideias de colecionadores, tendo em vista que essa prática em BH não existia, e eu sempre via a galera dos outros estados fazendo. Tinha vontade de implantar isso aqui. No primeiro encontro teve por volta de 15 pessoas contando com os acompanhantes, e pra nossa surpresa, ocorreram alguns bons negócios entre participantes. Isso nos incentivou a organizarmos o segundo, que deu em torno de 30 pessoas, o terceiro chegamos a mais de 50, e no último contabilizamos mais de 100 pessoas no local, no caso rotativamente. Os últimos dois encontros já organizamos pela ACCMG, Associação de Colecionadores de Camisas de Minas Gerais, composta por mim juntamente com os amigos André Fidusi, Frederico Jota e Fábio Pinel, continuamos tendo o apoio do Lucas, que se afastou um pouco pra se dedicar aos estudos. Nossos encontros tiveram tanta repercussão que já estudamos propostas de parcerias e patrocínios, e também já temos uma proposta dos colecionadores paulistas (hoje são os mais fortes e influentes do País) de no fim do ano organizarmos um “Encontrão” Minas/São Paulo.
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ABRAÇO NAÇÃO!
Fael Lima