Análise: Galo joga mal e esbarra nos erros técnicos na derrota em Salvador

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27/08/2018 - 16:48

Irreconhecível no primeiro tempo, o Galo atuou mal e novamente desperdiçou pontos fundamentais por falta de pontaria. Na partida disputada no domingo (26), em Salvador, o alvinegro foi derrotado por 1 a 0 para o Vitória.

Galo não consegue sair do campo de defesa na primeira etapa

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Foto: Bruno Cantini (Atlético)

O melhor ataque do campeonato visitou a pior defesa do campeonato, e o início do partida surpreendeu a todos. O Vitória pressionou o Galo em seu campo de defesa, que por sua vez, não demonstrou a mesma qualidade na saída sustentada (com vários jogadores no campo de defesa dando apoio). A equipe alvinegra repetiu a dificuldade encontrada no primeiro tempo da partida contra o Botafogo no Rio. Cazares, Fábio Santos e Nathan não conseguiam sair da zona de pressão, afogando o time no seu próprio campo de defesa. E, quando surgiram as oportunidades no ataque, originadas de erros básicos da defesa adversária, Ricardo Oliveira e Elias não converteram em gol.

Já o Vitória foi perfeito na sua execução do plano de jogo. Ao dificultar a saída atleticana, se favorecia por roubar bolas a poucos metros da área adversária, o que gerou uma superioridade em finalizações no primeiro tempo: 10 x 5 em favor do time baiano.

Melhora no segundo tempo não é suficiente para evitar a derrota

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Não satisfeito com a má atuação no primeiro tempo, Thiago Larghi promoveu as entradas de Lucas Cândido e Luan nos lugares de Zé Wellison (amarelado) e Nathan. Com isso, o time melhorou bastante em relação ao primeiro tempo, fortalecendo as trincas pelos lados, principalmente o direito com Emerson-Luan-Elias, que criou as grandes do time na segunda etapa, não convertidas.

Sem conseguir imprimir a mesma pressão do primeiro tempo, o Vitória se defendia em seu campo e foi dominado pelo Galo ao longo do segundo tempo. A equipe comandada por Carpegiani contava com os erros atleticanos para contra-atacar. A chance derradeira apareceu no erro de Chará, que fez sua pior partida com a camisa alvinegra com vários duelos individuais perdidos, e foi convertida por Léo Ceará. Na jogada do gol, Lucas Cândido, que fez uma boa partida, não conseguiu bloquear o chute. Gabriel e Emerson só olharam para a trajetória da bola e esqueceram do centroavante baiano que empurrou para as redes no rebote da trave.

Momento de coerência para lidar com a pressão por resultados

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Foto: Bruno Cantini (Atlético)

A derrota recoloca a pressão antiga sobre o time, aliviada nas últimas semanas pela vitória contra o Botafogo fora de casa e as boas atuações em casa contra Santos e Vasco.

É notório que a equipe não tem a força mental de um time campeão ainda, o que não é nenhum demérito no momento. Essa mentalidade vencedora vem com uma série de fatores que demandam tempo, como experiências vividas e as superações de adversidades, algo que esse time tem pouco, por conta da idade média do elenco e do tempo de montagem do grupo.

Vídeos: os detalhes táticos e técnicos da derrota em Salvador

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