Análise | Nem oito e nem oitenta

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27/02/2021 - 15:45

Nem oito e nem oitenta. Não se pode especificamente chegar ao futebol com um possível time. É preciso experimentar a juventude – suas habilidades e competências para o estágio profissional. É devido a isto que se vê o futuro promissor das categorias de base. Relacionados para o mineiro, espera-se uma abrangência maior do goleiro Rafael e Everson, porém, nada impe ao treinador que chegue quanto antes de experimentar Matheus Mendes e Jean – Matheus foi destaque principal no CSA e se acentuou positivamente na campanha pelo azulão. Já o Jean era titular do sub-20 e merece uma chance.

Pela zaga, muito se questiona o Réver pela lentidão. O Atlético, contudo, tem a sua parcela de culpa por dois motivos: o primeiro é jogar em bloco alto sendo que em tese o bloco médio seria melhor em detrimento dos três zagueiros; o segundo motivo é a idade entre os defensores, motivo para o alvinegro olhar não para o mercado apenas, mas questionar as habilidades dos possíveis defensores a honrar a camisa preta e branca pendurada no varal contra a tempestade.

O camisa 4, Micael, sobressaiu pelas bolas aéreas contra o Athlético PR sub-20, mas a carência no setor também faz com que os milhões do senhor Menin escoem pelo mercado. Encostado no Grêmio, David Braz seria bom nome para jogar; e boa peça para sustentar ofensivamente.  As peças que o Galo hoje tem no banco pelo sistema defensivo (aqui ressalta-se a base a zaga) é preocupante, e os nomes são: Bueno, Igor Rabello, e Gabriel.

Espera-se muito dos laterais nesta temporada. Até porque o investimento em Dodô e a subida de Talison podem se ajudar. Há uma preocupação com Mariano por parte da torcida, pois afinal, qual Mariano chegou ao elenco?

O meio de campo e o ataque: todo mundo quer, mas quem realmente deve?

Há uma certa demanda entre jogadores na linha de frente. Nomes estrangeiros e brasileiros que podem ser utilizados a depender do esquema tático. O meio-campista Wesley, da base já demonstrou forte poderio ofensivo no que se refere a faltas e chute de média distância; Iago pode suprir como volante – opção de destaque caso o Jair fique fora – ; Zaracho ainda precisa de rodagem. Dylan poderia ser emprestado para ganhar experiência, já que se considera uma promessa, porém não entregou o esperado.

Outros mais compõem e subiram da base, mas é preciso ter cautela. Saber utilizá-los conforme o tempo; as habilidades e competências entregue nas rodagens e minutagens. É possível, porém, que com a chegada dos experientes pouco se utilize os atacantes crias da base, contundo, há grande esperança de que Giovani e Guilherme Santos tenham as portas abertas. Mas como nem tudo ‘são flores’, a pressão da torcida amarga os que ao profissional estão chegando para demonstrar serviço.

As posições devem ser remanejadas também para o campeonato brasileiro, libertadores, e Copa do Brasil.

É preciso ter em mente qual proposta aderir ao seu elenco. Não é enxuto. Mas é jovem; e tal como, precisa-se de experiência. E à eles destinado esta experiência falta apenas uma peça do quebra-cabeça.

O técnico.