Normalmente, na ausência de um meia, um atacante ou um lateral, eu diria que ele iria optar por um volante, mas dessa vez são os volantes as principais baixas no elenco de Roth.
Como Renan é o único volante, em condições de jogo, o treinador buscou na base a opção para conseguir escalar a equipe. E "la bruja" (perdão, memória argentina), a bruxa não perdoou nem os garotos da base, pois o garoto Filipe Souto que treinava entre os titulares teve o nariz fraturado em um chute do zagueiro Marcos, que já é quase uma fratura em pessoa.
Se nosso treinador fosse dos técnicos mais ofensivos, eu diria que ele poderia ousar, escalando um esquema com 3 zagueiros, sendo um líbero, um volante e 3 meias de criação. Mas eu estou falando de Celso Juarez Roth, e isso em faculdades gaúchas de treinador, é uma heresia.
Um esquema com Junior recuado e Tchô correndo na frente com Renan Oliveira, seria interessante. Um segundo tempo com Renteria, Éder Luís e Tardelli também pode causar estragos na zaga corinthiana, apesar do esquema não me trazer boas lembranças. Quando vi um Galo que só Rafael Miranda ficava atrás, enquanto Márcio Araújo, Danilinho e Marques jogavam ao lado de Marinho, eu vi que segurança vem em primeiro lugar.
Até porque os números mostram que os últimos campeões nacionais são os que tem a melhor defesa, e não o melhor ataque.
O adversário já nos deu um gosto amargo de "quase" na final do Brasileirão 99, e deixou toda uma geração com gostinho de que o time podia ter dado uma maior sorte na final. Então é hora de não contar com a sorte e sim jogar com competência (e esse time tem muita), para assegurar os 3 pontos em cima de um Corinthians que não tem Ronaldo. O atacante é uma mão-na-roda no ataque do Timão, mas como o gorducho está com a mão quebrada, o ataque paulista só roda.
E é nesse clima de decisão que o jogo precisa ser encarado como uma final de campeonato, pelo time do Atlético, pois não há tempo para deixar o Palmeiras se distanciar ou a tropa de trás se aproximar.
Se bem que o clima no CT já vem sendo de final até mesmo nos treinos.
Não seria tão bom, se não fosse suado, se não fosse com muita luta.
Não somos um time, somos uma nação! Uma nação que eu deixo um abraço alvinegro, e toda sorte do mundo.
ABRAÇO NAÇÃO!
