O Atlético entrava em campo no dia 16 de agosto de 2009 para enfrentar o Corinthians na última rodada do primeiro turno pelo Campeonato Brasileiro 2009. O time atleticano escalado por Celso Juarez Roth foi Bruno, Werley, Thiago Cardoso, Alex Bruno, Marcos Rocha, Renan, Tchô, Junior, Thiago Feltri, Diego Tardelli e Éder Luís.
O Atlético tinha vários jogadores suspensos ou lesionados e optou por 3 zagueiros, num elenco que não dava muitas escolhas para o treinador. Após a expulsão do volante Renan, o zagueiro Marcos entrou para atuar como líbero. Uma show de horrores do início ao fim!
Onze meses depois o Galo volta a São Paulo para enfrentar o Corinthians nesse domingo às 16:00, sem Diego Tardelli, que levou o terceiro cartão amarelo na última partida e está suspenso. Porém, em 2010 o Atlético preocupou-se em reforçar também o banco de reservas, dando opções ao treinador Vanderlei Luxemburgo.
Se Daniel Carvalho, Obina e Méndez ainda não podem estar em campo, Luxa pode optar pelo zagueiro que esteve na Copa do Mundo, Cáceres, repetindo o 3-5-2 de 2009, mas dessa vez, com uma qualidade maior no meio.
Outras opções para Vanderlei, são João Pedro e Fabiano que não deixariam o time tão retrancado, por serem jogadores que estão sempre presentes nas jogadas de ataque. Quem também pode aparecer por alguns minutos na partida é Diego Souza, que conhece bem o Pacaembu, território onde será realizada a partida.
Dois setores do time influenciarão diretamente na partida. Se o ataque com Neto Berola e Ricardo Bueno, jogar com a mesma vontade apresentada na última partida (principalmente Berola), a Massa pode ficar tranquila que os gols sairão. Neto Berola, apesar das constantes quedas cavando faltas, correu muito no jogo contra o Atlético Goianiense, driblou, ajudou na marcação na saída de bola do time adversário e trocou passes rápidos próximo à grande área com Ricardinho. Ricardo Bueno faz o setor ganhar força nas jogadas de bolas aéreas, o que há muito tempo não se via no Galo.
O outro ponto que vem influenciando nos jogos do Galo é a defesa. Essa também eu não vejo ganhar bola aérea há muito tempo. E essa sim, me traz aquele velho fantasma de 2009, citado no início do texto....
Contra essas assombrações eu convoco então os Caça-fantasmas do Luxa, a jogarem essa partida como uma final. Uma vitória nesse fim-de-semana é o tempero certo para transformar a Arena do Jacaré num caldeirão no meio de semana.
Deixou de ser sonho e passou a ser contagem regressiva a cena do Atlético Campeão Brasileiro. Uma cena para assombrar os adversários e arrepiar nossa Nação. Vai pra cima deles Galo!