Não bastasse o vexame pela segunda fase da Copa do Brasil frente ao gigante Afogados, o Atlético ainda consegue ser pífio pelo campeonato estadual. Fato é que o time da capital teria a obrigação de ganhar em disparidade frente aos times do interior que, diga-se de passagem, vem fazendo bons confrontos tanto com a Raposa contra o Galo.

Dessa vez não foi diferente. Não jogando nada, o time de James Freitas (treinador interino) passou vergonha no empate contra o Boa Esporte, tirando, portanto, o time carijó dos quatro colocados que disputarão a segunda fase do torneio em mata-mata. Desde 2005 não havia um time com péssima pontaria e faro de gol, pois, o resultado que dava a vitória parcial ao alvinegro veio de um gol contra – apesar de uma jogada bem tramada pelo lado direito e um chute cruzado de Allan, que contou com o desvio.

Já no segundo tempo, entretanto, quem entrou no jogo foi o Boa Esporte. Estava pior que o muro de Berlim. A bola batia na parede e voltava. Salva-se as boas intervenções de Victor no jogo, pois o time de Varginha veio para o tudo ou nada. E achou o gol na cobrança de escanteio (ponto fraco do Atlético tanto neste ano, como em 2019, como em 2018). Dito anteriormente, a gestão Sette amarga dois vice-campeonatos estaduais e, sem dúvida alguma, o empate em 1 a 1 contra o Boa Esporte, em Varginha, deixa o torcedor frustrado e o Clube em uma insegurança – além da imagem deste ano manchada pelos jogos vexatórios que obteve e os maus resultados encontrados ao longo do percurso.