Copa do Brasil | Na lanterna dos Afogados

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27/02/2020 - 13:35

Vexatório: não há palavras para definir a situação entre Afogados e Atlético pela segunda fase da Copa do Brasil, na noite de ontem (26). O time cuja folha salarial de 9 milhões contra uma que chega a cem mil reais sequer jogou o esperado para o confronto. Apesar do treinamento às 7h na Cidade do Galo, antes de sair de Minas, nada mudou. O treinador continuava com a mesma ‘filosofia’; a diretoria continuava com as mesmas palavras e omissa; a comissão técnica sequer palpite dava, provavelmente.

Não bastava perder para o Unión pela Copa Sul-americana (embora o segundo jogo desse uma esperança aos atleticanos) afogou-se de vez contra um time de série D, fundado há seis anos. Seis anos esses que, coincidentemente, inaugurou o desastre no Mundial de Clubes da FIFA, contra o Raja Casablanca. Entraram de cabeça baixa. Desmotivados, talvez.

Bateu na tecla  

Foi a mesma coisa. 0 a 0 contra o Campinense sendo o Atlético com uma improdutividade no setor ofensivo, uma falta de criação no meio-campo e falta de finalização por parte dos (quase) atacantes. Ontem, contudo, 2 a 2 e pior: eliminação nos pênaltis, o que amarga o coração alvinegro. Sequer uma escalação com filosofia de jogo, padrão e parâmetro: foram quatro esquemas diferentes de rodagem.

Pacotão pós-jogo

Eliminados da Copa do Brasil e Sul-americana, com o procedimento de protocolo (coletiva de imprensa), o alvinegro demitiu o diretor de futebol Rui Costa; o Marques (gerente de futebol) além de Dudamel e sua comissão. Quem vai trazer, não sabemos.