Se de grão em grão a galinha enche o papo; então essa analogia cabe também ao Atlético contra o Fluminense: de ponto em ponto o Galo vem sendo classificado. Aos trancos e barrancos.  Em jogo de dar sono, em que o Fluminense, agora 17º colocado conseguiu neutralizar o time atleticano em ataque e, por ventura, conseguiu gol em uma falha de Patric. No papel, o Atlético entrou bem: as crias da base surgiram efeito, mas parece que no primeiro tempo, o gás já havia acabado.

No Maracanã, maior palco do futebol, cerca de 20 mil vozes – pouco paras as circunstâncias do estádio – iam calando o alvinegro, que conseguiu o gol, literalmente aos 45 do segundo, com Di Santo, assim, somando um ponto fora de casa. Pelas circunstâncias de tabela, o Atlético fez o dever de casa e agora enfrenta o Athlético Paranaense no Horto.

Agora, resta ao Galo fazer o dever de casa: somar três pontos, já que está com 41. Na tabela de momento, contudo, está em 13ª colocação. Com uma vitória a mais na tabela, o alvinegro “soma a linha de corte” (cerca de 42 ou 43) para o escape da zona de rebaixamento. O Furacão, ao contrário, vem embalado: com uma Copa do Brasil conquistada sobre o Internacional, e bagagem de time competidor. A questão que fica nítida também é: não somente o Atlético, mas os times mineiros deixaram a desejar neste ano de 2019: manifestações, protestos e salários atrasados afetaram o elenco (que precisa de reformulação geral), e por isso, ‘pede’ certa renovação. Resta 1 vitória e 1 empate. Que para a alegria dessa nação preta e branca seja duas vitórias