Passei a última semana aumentando meu acervo pessoal de vídeos de jogos históricos completos. Assistindo essas partidas, vi o quanto o saudosismo me encanta. Essa valorização do passado, como coloquei na minha coluna de semana passada, é totalmente necessária nesses dias atuais em que o dinheiro ultrapassa o amor à camisa.
No Brasil temos o Santos e o Botafogo como os times que mais bem tratam seus ídolos do passado. Toda idolatria é lembrada em vários momentos dos clubes, com os principais jogadores de sua história se tornando ídolos também das novas gerações de torcedores.
No Galo, as novas gerações se tornam fãs de ídolos passados por conta de histórias contadas por pessoas que viveram a época. O clube fazia pouco esforço para que os nomes dos antigos sejam lembrados pelos novos. Há algum tempo, o Atlético vem tentando mudar isso aliando o passado com a nova tecnologia.
O Galo Digital alia a contemporaneidade da internet com a valorização do passado. No site, podemos navegar pela história do Galo, com a possibilidade de ver fichas de jogos do passado e conhecer sobre a história de jogadores que fizeram história no clube. Para quem é apaixonado com a história do Atlético, como eu, é uma verdadeira “bíblia do Galo”.
Outra parte importante da valorização da história do Clube Atlético Mineiro foi a criação do Centro Atleticano de Memória, onde é organizado e catalogado todo o acervo histórico do Galo. Uma das formas de difundir a história têm sido as Sessões em Preto e Branco, que permitem uma aproximação dos torcedores de hoje com os ídolos do passado.
Alguns dos grandes ídolos do passado do Galo mereciam um maior destaque na hora de lembrar as glórias de outros quadros. Mário de Castro, Said, Jairo, Ubaldo, Lucas Miranda e Zé do Monte são apenas alguns nomes que deveriam ser mais valorizados pela Massa e pelo próprio Clube. Algumas conquistas também pouco lembradas, como os Campeonatos Mineiros de 1942 (vencido com 100% de aproveitamento), de 1927 (vencido com a maior goleada dos clássicos, um 9 a 2 em 27 de novembro), o primeiro título (em 1914), o primeiro estadual (em 1915), além das duas Conmebol, que são praticamente deixadas de lado pelo torcedor Atleticano, mas que tem grande importância, sendo os principais títulos internacionais do Alvinegro.
Essa questão sobre a valorização da Conmebol é uma outra questão, e muito complexa pra se tratar nessa semana. Dedicarei minha coluna uma outra semana para discutir essa questão.
Enquanto isso, vamos entrar no Galo Digital e navegar pela história do Galo!
Imagens: Internet
