Na última parte da compilação do “Grandes Ídolos do Galo”, falarei sobre alguns jogadores da década de 80, jogadores da década de 90 e dos anos 2000 (claro, com certa polêmica).
Para começar, citarei Sérgio Araújo, que foi um atacante de estilo apoiador, que tinha a velocidade como grande característica. Teve três passagens pelo Galo, onde jogou por 13 anos e conquistou seis Campeonatos Mineiros e uma Copa Conmebol (1992). É o 15º jogador que mais vestiu o Manto Alvinegro, com 360 jogos, onde tem 199 vitórias, 98 empates e 63 derrotas, com 58 gols marcados. Sérgio Araújo foi revelado pelo próprio Atlético em 1982, tendo sido promovido ao plantel principal pelo então técnico, Procópio Cardozo. Conquistou a Bola de Prata da Revista Placar em 1986 e na temporada seguinte foi convocado para a Seleção Brasileira.
Paulo Roberto Prestes, mais conhecido como Paulo Roberto, jogou no Atlético por 11 temporadas, de 1986 a 1996. Iniciou sua carreira no Internacional de Porto Alegre (1983), de onde saiu para atuar no Botafogo (1984) e no Palmeiras (1984 e 1985). Após a passagem no time paulista, Paulo Roberto foi contratado pelo Galo, onde conquistou seu lugar e obteve destaque por suas fortes arrancadas e pelos potentes chutes de pé esquerdo. No Alvinegro, disputou 504 jogos, se tornando o quinto jogador que mais atuou com a camisa Atleticana. Marcou 38 gols e conquistou 275 vitórias, 126 empates e 103 derrotas, além de cinco Campeonatos Mineiros e uma Copa Conmebol.
Já na década de 90, tivemos Taffarel como grande contratação, após o mesmo ter sido Campeão Mundial com a Seleção Brasileira (1994). O goleiro chegou ao Atlético em 1995 vindo do Regianna, da Itália. Logo que o goleiro chegou ao aeroporto da Pampulha, a Massa estava esperando. Uma grande festa foi feita, com a torcida acompanhando Taffarel, que estava em um caminhão de bombeiros, desde o aeroporto até o centro da cidade, arrastando uma verdadeira multidão. O goleiro atuou em 191 jogos com a camisa Alvinegra, sofrendo 203 gols. Em 4 anos pelo Galo, conquistou 105 vitórias, 44 empates e 42 derrotas, além do Campeonato Mineiro de 1995, a Copa Centenário em 1997 e a Copa Conmebol de 1997.
Após a saída de Taffarel, o Galo precisava de um goleiro que passasse confiança para a torcida e para os jogadores. O nome contratado pela diretoria Atleticana foi Velloso, que era jogador do Palmeiras, onde havia participado do time campeão da Libertadores em 1999. O arqueiro chegou ao Galo após a conquista com o time paulista e ficou até 2004, onde jogou por 231 vezes, com 117 vitórias, 53 empates e 61 vitórias, além de convocações para a Seleção Brasileira. No Galo, Velloso conquistou o Campeonato Mineiro de 2000 e o Vice-Campeonato Brasileiro de 1999.
Os dois grandes nomes do Galo na década de 2000 foram, sem dúvida alguma, Marques e Guilherme. Os dois atacantes faziam tremer qualquer zaga adversária que os visse pela frente.
Guilherme teve duas passagens pelo Atlético, onde disputou 205 jogos e marcou 139 gols, se tornando o sétimo maior artilheiro da história do Clube. No Brasileiro de 1999, marcou 28 gols em 27 jogos, igualando Reinaldo em 1977. Com apurado faro de gol, Guilherme foi artilheiro do Campeonato Brasileiro de 99, do Campeonato Mineiro de 2001 e de 2003, da Copa Sul-Minas de 2002, além de ter marcado 9 gols na Libertadores de 2000, onde o Galo foi eliminado nas quartas-de-final. Conquistou o Campeonato Mineiro de 2000 e o Vice-Campeonato Brasileiro de 1999.
Marques Batista de Abreu, ou simplesmente Marques, foi o grande ídolo de toda uma geração de Atleticanos. Teve três passagens pelo Galo, onde disputou 386 jogos, marcando 133 gols. Conquistou os Campeonatos Mineiros de 1999, 2000 e 2010, a Copa Centenário de 1997, a Conmebol, além de duas Bolas de Prata em 1999 e 2001. É o 9º maior artilheiro da história do Galo, além de ser o 11º jogador que mais atuou com a camisa Alvinegra.
Escrevi pouco sobre a dupla Marques e Guilherme hoje, pois nas duas próximas semanas, escreverei apenas sobre eles. Na semana que vem, um artigo sobre Guilherme, onde contarei tudo sobre sua trajetória no Galo.
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