Diego Tardelli fala sobre Libertadores, Cuca e Ronaldinho – “Ainda fico tímido para conversar com ele”
Foto: Fael Lima
A estreia do programa Os Donos da Bola, pela Band Minas, contou com a participação de Diego Tardelli. Confira alguns trechos da conversa do ídolo da Massa com o apresentador Héverton Guimarães.
O Galo enfrenta o São Paulo, seu ex-clube, com um Morumbi cheio. Como o time encara essa pressão?
Tardelli: Independente se é meu ex clube, está todo mundo bem focado e nós vamos com tudo contra o São Paulo.
Vai ser pressão desde a saída do hotel. É tentar se manter lá trás, tentar não tomar gol, que é o mais importante, ou tentar fazer, que isso nos ajuda bastante. Mas é segurar os quinze, vinte primeiros minutos pra depois tentar jogar, sair mais com a bola, entrar nos contra-ataques rápidos, já que tem a volta minha e do Bernard. E a concentração, ter um pouquinho mais de vontade que o São Paulo, se a gente igualar nisso, a gente pode fazer um bom jogo lá sim.
Independente do último resultado nosso (na Libertadores), que a equipe jogou super mal, primeiramente tem que esquecer o que aconteceu, fazer tudo que a gente não fez no jogo de quarta retrasada. Então é mais uma batalha, tentar fazer um bom resultado para trazer pra cá. Todos os times sabem que jogar no Independência contra o Atlético, hoje, é muito complicado.
Foto: Fael Lima
Como é o convívio com o técnico Cuca?
Tardelli: É a minha terceira passagem com o Cuca. Trabalhei com ele no São Paulo, depois um período no Flamengo e agora no Atlético. É um cara do bem, está sempre conversando com a gente, motivando, fazendo um trabalho que a gente gosta e está merecendo um título grande. O cuca é sempre visto como um grande treinador e que falta um título pra ele, então a gente está lutando, não só pra ele, mas pra torcida e pra gente.
Ao falar sobre Ronaldinho, Diego destaca que o craque merece o posto de ídolo e revela timidez para conversar com o jogador.
Tardelli: Ele fez por onde também. Além dele ser o Ronaldinho, campeão mundial, ídolo mundial, pela campanha que ele fez ano passado. Ainda tenho vergonha, ainda fico tímido de conversar com ele, pela pessoa que ele é, pelo que representa para a gente dentro de campo. Mas é um cara que está fechado com a gente, fala na hora que tem que falar, tranquilão, sempre brincando.
