Esse fim de semana é uma montanha que está à nossa frente, e impede a visão do que nos espera nos próximos dias. A vitória trará tranquilidade e confiança para uma arrancada nos jogos finais do campeonato, principalmente para a apreensiva torcida, assim como a derrota trará, como consequência, dias de mudanças replanejamento na forma de jogadr da equipe.
Clássicos conseguem apagar na memória do torcedor, as críticas das últimas semanas, más atuações e erros que tenham ocorrido em outros jogos, ou levar seus personagens ao calvário em poucos minutos.
Carini, Werley e Ricardinho tem cometido falhas grotescas nos últimos jogos, mas ganham nova chance para mostrarem serem capazes de atuarem no time titular.
Diego Tardelli também tem a chance de mostrar que seu futebol não ficou nas montanhas do ano passado, pois antigas plantações não matam a fome de gols nos dias atuais.
Caso o treinador confirme a troca de Obina por Renan Oliveira, o time perde referência na área, mas ganha em velocidade e criação no meio, assim Ricardinho pode fazer um papel de terceiro volante nos ataques do adversário e impedir chutes de fora da área, como vem acontecendo.
Time titular, time reserva, time misto, time de ballet... não importa quem vamos enfrentar! No domingo estaremos do outro lado da montanha, e tenho a certeza que venceremos mais esse obstáculo. Venceremos não pela escalação do time adversário, mas sim pela grandeza que é o Clube Atlético Mineiro.
Quantos meias estarão em campo eu não sei, tampouco quantos atacantes o técnico escalará, pois o que fará com que as pernas dos zagueiros adversários tremam é aquele apoio incondicional, vindo das arquibancadas.
Sexta feira fica decretado reveillón em Belo Horizonte, para que se apague todos os dias já vividos em 2010, e nesse novo ano que se inicia, que todas as montanhas que estiverem pelo caminho, se prostem de joelhos, diante do Gigante Galo Doido.