É carnaval na zaga do Galo

Por:
01/08/2018 - 09:09

Bahia, 2018. Já estamos em agosto, mas o carnaval ainda não acabou na zaga Atleticana. No ritmo da festa, os jogadores correm de um lado para o outro sem saber ao certo para onde vão. Para os adversários, a alegria continua. Para nós, não. 

zaga - É carnaval na zaga do Galo

Contra o Bahia, fragilidade defensiva do Galo deixou escapar pontos importantes / Foto: Bruno Cantini (CAM)

O carnaval alvinegro tem números que invejariam Ivete Sangalo e o seu famoso trio que percorre as ruas de Salvador. Somos a segunda defesa que mais proporcionou comemorações nos arredores de nosso gol. São 24 festas ocorridas perto de Victor no Brasileiro - e não há quem impeça que a alegria dos adversários aumentem. 

Thiago Larghi, por exemplo, deveria ser a autoridade responsável por encurtar a festa que já vara a madrugada e atrapalha o nosso sono, mas o treinador ex-estagiário parece se conformar com o carnaval e se perder no meio dele, afirmando que está tudo bem e de que não precisamos nos preocupar. 

Mesmo que o nosso ataque também faça o seu carnaval, o buraco defensivo tem nos causado pontos e ambições a menos. Contra o Bahia, o efeito dessa relação foi provado em um gol alvinegro aos 46 e o de empate dos adversários aos 48, quando Patric cabeceou para a entrada da área e nenhum jogador Atleticano foi capaz de abafar o chute baiano, mais devassador que a multidão de fevereiro. 

defesa - É carnaval na zaga do Galo

Thiago Larhi tem a missão de corrigir os erros e acabar com o carnaval na zaga alvinegra / Foto: Bruno Cantini (CAM)

Prejuízos de festas como essa já foram vistos em anos anteriores e a lição ainda não foi aprendida pelos dirigentes e treinadores alvinegros. Não se sabe ao certo quantos gols serão necessários para que os mandatários percebam nossa carência, mas, enquanto isso, o trio passa dando alegria a quem nos enfrenta e tristeza em nossas arquibancadas.