Onde existia uma rádio, agora se vê uma nave, onde havia um narrador, agora está sentado um piloto, e a voz, combustível de tudo isso, explode, nos levando a outra dimensão. Um universo que nos faz acelerar o coração, que nos faz ter mais fé, que nos faz pular, gritar e dizer o nome desse universo: CAIXA!
Mário Henrique é o nome desse piloto, narrador, torcedor, artilheiro de emoções. Nunca esteve em campo vestindo nosso manto, mas nos trouxe emoção, como poucos já conseguiram.
Mário, você está nas cabines, mas tua voz está nos quatro cantos do mundo, fazendo com que eu feche os olhos e me sinta no Mineirão. Tuas palavras traduzem o que acontece nas arquibancadas. Sim! Você é um tradutor do nosso sentimento, pois seu coração bate no mesmo ritmo do nosso.
O Caixa nunca perde a esperança, pois ele é alvinegro, e como o próprio Caixa descreveria, nosso amor pelo Atlético liga o turbo e não para nunca mais.
Que a sua nave, Caixa, compreenda que você deu novo sinônimo à palavra "profissionalismo", mostrando que é possível fazê-lo com competência, sem ser necessário abandonar essa Nação, companheira de viagens galáxia afora.
E por falar em sinônimos, pedirei à Academia Brasileira de Letras que inclua teu nome ao significado de alegria, pois você consegue um sorriso em meu rosto, mesmo quando tudo parece difícil para essa torcida alvinegra. As fronteiras da seriedade, bom humor e emoção se misturam quando é você que está a narrar meu Galo.
E por acompanhar o Atlético, tua voz se tornou tão imortal quanto essa torcida, e só de pensar em não te ouvir mais nas tardes de domingo eu "coloco a mão no bolso e conto as bulinha do terço."
Encerro, lhe agradecendo, dizendo sem dúvida alguma que graças à você o Galo é CAIXA, Mineirão é CAIXA, essa torcida é CAIXA e o universo é CAIXA, caro piloto.
Sabe porque? É de Caixa que a galera gosta!
ABRAÇO NAÇÃO!
