Éder – O Louco

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19/06/2010 - 20:09

Time louco esse Atlético. Conhecido por seus torcedores que carregam a loucura no nome e são responsáveis por loucas cenas. Somos a maioria nos estádios por não haver nenhum exame psicotécnico nas roletas, pois certamente muitos de nós seriam reprovados com o diagnóstico de "loucura alvinegra".
Time louco esse Atlético. Conhecido por tantos jogadores que chegaram aqui e descobriram a gostosa loucura de vestir esse manto, tornando-se apaixonados.
Time louco esse Atlético. Conhecido por atletas que nasceram em berço atleticano, cresceram com a camisa alvinegra colada ao corpo e tornaram-se jogadores que levaram a sério os versos "com muita raça e amor".
E falar sobre loucura, paixão e jogador do Atlético é traduzir o nome Éder Aleixo.

Éder foi um, entre tantos, que passariam toda a vida na arquibancada torcendo e defendendo as cores do Galo, mas a natureza o queria além dessas fronteiras, lançando-o como uma bomba em campo. A bomba explodiu e seu principal elemento era a loucura! A loucura de ver em cada goleiro, um inimigo mortal do Atlético, mesmo que por 90 minutos.
Éder ia pra cima de juiz, adversário, treinador e dirigente dentro de campo e caso fosse preciso, iria também pra cima da arquibancada, pois era atleticano com dna patenteado em cada molécula de loucura, disposto a usar toda a energia da bomba onde o Atlético precisasse.
Enlouquecidas ficavam as mulheres, que faziam os carteiros trabalharem com milhares de cartas mensais, além de dezenas de presentes para Éder, mas para elas, ele tinha uma paciência angelical.

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Tentaram vesti-lo com outras cores, mas o brilho de sua explosão só era compreendido aqui. Ele foi sorrateiro demais para os gaúchos e paulistas, malandro demais para os paraguaios, quente demais para a Europa e macho demais para qualquer outro clube de Belo Horizonte.
Por isso ele voltou, e com a camisa do Atlético, Éder era um moleque de 1980 a 1995, quando vestiu nossa camisa pela última vez. Um menino que aprontava suas travessuras, sabendo que a Massa estaria sempre de braços abertos, pois era o irmão mais louco da família.

Time louco esse Atlético. Capaz de alistar tantos malucos, atravessando roletas ou atuando em campo. Time apaixonante esse Galo, capaz de bombardear qualquer profissionalismo, conquistando o coração de um atleta que insistia em fazer cara feia dentro dos gramados, mas que fora dele era só mais um atleticano apaixonado, de coração mole pelo alvinegro, como eu e você.
Éder Aleixo de Assis, "o Bomba de Vespasiano", o "Canhão", o atleta, o galã, o atleticano, o louco. Tantos adjetivos, resumidos por nós, como forma de agradecimento, simplemente como: "O Eterno".

ABRAÇO NAÇÃO!
ABRAÇO ÉDER!
Fael Lima

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