Recolher os cacos das más escolhas

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02/06/2018 - 12:16

A Copa do Brasil já passou. A eliminação para a retranca (porém eficiente) armada por Gilson Kleina fez com que parte da torcida, que se animava com os bons jogos e resultados do elenco mediano, se curvassem à realidade de 2018.

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Com quatro jogos seguidos em BH, Galo precisa retomar o caminho dos triunfos. (Foto: Bruno Cantini / Atlético)

Não, não comemoramos eliminação. Isso é óbvio. E buscar a reabilitação após duas derrotas seguidas justamente contra a Chape faz parte do modesto planejamento adotado por Larghi, jogadores e torcida. É importante não incluirmos presidente e diretores nesse quesito, uma vez que, se dependessem de seus esforços, estaríamos em situação muito, mas muito pior. Foram salvos no apagar das luzes.

As especulações de reforços não animam. A política de austeridade vem sendo confundida, às vezes, com apequenar. O discurso de dar chances a garotos da base não vem sendo cumprido pelos gloriosos planejadores.

Daqui até a Copa serão quatro jogos em BH, onde fazer, ao menos, 80% dos pontos é imprescindível para julho em diante, independente do objetivo traçado por eles. Que o modelo de jogo implantado com tão poucas peças não seja trocado por (in)certezas que construíram seus nomes no passado e que não oferecem nada de novo.