Eu acredito! Eu acredito! Eu acredito! Se eu não acreditar, serei como os homens da imprensa que apontavam (torciam) que o Galo cairia. Eles que colocaram mil apelidos no Atlético durante o campeonato e a cada rodada tiveram suas línguas decepadas.
Eu acredito pois jamais deixaria uma camisa alvinegra abandonada. Ainda que seja impossível a batalha, um atleticano é obrigado a sair rouco do Mineirão, podendo levar para sua casa, no máximo lágrimas de quem lutou com orgulho.
Eu não penso em quantos jogos faltam, ou quem será o adversário, pois vejo que o Atlético só joga contra ele mesmo. É questão de incorporar o hino ou não!
É jogar com raça, amor, vibrar, querer a vitória até as últimas consequências e dar a vida por isso. É preciso mostrar aos adversários o peso de uma camisa imortal, deixar eles conhecerem um Galo forte e vingador.
Eu acredito! Como acreditei em tantas outras situações difíceis. E se, assim como em 2005, não conseguirmos, ainda teremos forças para cantar nosso hino mais uma vez ao final da partida.
Irei cantar e apoiar o tempo todo, pois se não o fizesse, estaria prejudicando meu Galo, como tantas pessoas já se incumbiram de fazer no passado.
E se na vitória eu não suportar a emoção e cair de joelhos, pedirei aos céus, ainda de joelhos, um tempo nublado com nuvens escuras, para que todos que não acreditaram, possam ser lavados por uma chuva alvinegra que limpe todo pecado por ter abandonado o Clube Atlético Mineiro.
Aos que desconfiam do poder de reação do Galo, eu lhes peço que levantem a cabeça, e mesmo que seja difícil, gritem como nunca gritaram na vida: GALOOOOOOOOOOOO.
Que seja somente eu, que sejam 50, 100 ou 300, mas nós VAMOS FICAR E LUTAR!