Tite, deu Blanco?! Comemoro hoje ou outro dia?!
Por: Roberto Marques
30/04/2018 - 14:21
Atlético vence Corinthians com a Mística dos 11 anos do gol de costas Vanderlei – Tite, deu Blanco ?!– Comemoro hoje ou outro dia? -
É o sol na janela, é a moça morena ...
É o grito de Galo, a simplicidade de um poema!
É acreditar nos bons, é chupar cana com vizinho...
A vida besta de sorrir e contar causos com a leveza de uma pena...
É só ser GALO e terás Deus por perto e vida plena!
Mas aí irão dizer que em tudo eu vejo versos, e eu direi que: Quase sempre! Como resumir a partida do Atlético?
Simples! Com números absurdos, que se resumem à trinca Adilson, Luan e Blanco o Atlético engoliu o Corinthians que pouquíssimo produziu. Ao ver o Atlético trocar passes só precisei confirmar os índices que resumem o trecho da obra que fez o Atlético vencer, observem:
Atlético trocou 530 passes, acertando 499, ou 94%. Destes, o Adilson foi o que mais o fez por 73 vezes. Porém, quem mais desarmou não foi ele. Quem foi? Quem? Quem?
Não foi Raimundo Nonato de Maranguape. Foi Gustavo Blanco com 8 desarmes, seguido do Luan com 7 roubadas.
Pera lá! Não vai falar mais nada do Blanco?
Claro que vou!
Blanco além de desarmar de forma limpa, fechou os espaços e junto com a gana do Luan não deixou o time do Corinthians produzir. Tite que veio ver Rodriguinho, encheu-se de ver GUSTAVO BLANCO!
Ou seja, ao ver que quem mais roubou bolas deixou de ser o Adilson (apenas 1 desarme). Além disso, quem mais deu o “passe limpo”, a segunda bola, foi ele mesmo (Adilson), constata-se algo fundamental:
O galego deixou com esta formação de ser sobrecarregado na marcação. Está aí a importância dos números. Com o time bem postado, a defesa se manteve íntegra e sofreu muito pouco diante das criações do time paulista. Ademais, a mobilidade e a recomposição dos pontas Otero e Roger Guedes podem até gerar controvérsias sobre o esquema do técnico Thiago Larghi, afinal: 4-3-3 ou 4-5-1, mas o que importa isso?!
Já dizia Guardiola: “As formações não se mantém nesses formatos nem mesmo antes do apito inicial”
ARBITRAGEM
Diante da qualidade do adversário, o Atlético não podia errar, e não errou. A “meiuca” não errava passes e o time tinha proposta de jogo. No fim do primeiro tempo, numa cobrança de corner do Otero, a bola resvala em Ricardo Oliveira e sobra para Roger Guedes, o atacante atleticano estufa as redes e o juiz aponta para o centro de campo, a torcida comemora, o narrador gasta suas veias e o bandeira anula ...
... Seria a vovó metralha que mandou um ZAP? Seria uma intervenção da “democracia corinthiana”? Seria anulado se fosse o contrário?
Ahhh, então voltemos às poesias
Não dá pra ser só um gol
Tenho que olhar pro juiz e esperar para comemorar um dia
Quem veio ver o Rodriguinho
Viu o Roger estufar as redes, mas não valia
Encha-se de Blanco ainda que tardia
Esqueceu que hoje é dia 29/04
Dia da aura do Vanderlei
Tem dias que não adianta, a justiça divina premia
O Roger Guedes fez mais um gol de peito, no peito e na ousadia
Hoje era dia de gol de costas, do gol de peito e da alegria
Era dia de Galo
Da recuperação do Roger
Deu um “Blanco no Tite”
Era dia de comemoração
Mesmo com WhatsApp da “democracia corinthiana”, da vó, ou da tia ...
Era dia da Liberdade, dia de comemorar, ainda que não fosse dia...
Era dia de GOL de costas e da comemoração ainda que tardia!
Era dia dos matutos da roça ganhar da “tal democracia”
Era dia de Galo roubado, que novidade, quem diria!
Deu Blanco no Tite ainda que tardia
Punho erguido contra as marés, é o Galo de cada dia!
Viva a matemática na poesia!
GALO, SOM, SOL E SAL, ISSO É FUNDAMENTAL!
Boa Semana!