O texto abaixo foi enviado por e-mail sem a intenção de ser postado aqui, mas ao ler, deixei de escrever o que seria postado aqui e o coloquei. Envie também sua história de família!
Por Cleiton Castro
Grande Fael Lima, quem vos escreve é um ATLETICANO que por tal cega paixão e devoção deveria ser assim chamado Atlético, porém, meu pai num ato de pura insensatez me batizou como Cleiton. Sou do interior do Estado, mais precisamente Patos de Minas, situada próximo ao Triângulo Mineiro.
Sou filho de um atleticano ferrenho, e pra você ter tal noção, as únicas vezes que eu peguei meu pai com o rosto embargado pelas lágrimas foi por causa de um tal GALO FORTE VINGADOR; vezes essas em que ele ficou irreconhecível de felicidade extrema e tristeza mortal. Uma foi em 1999, após a perda do Brasileiro e em 2010, logo após o GOL do Marques na final do Mineiro. Meu pai é daqueles atleticanos à moda antiga, tradicionalmente Mineiro, que mesmo com o jogo sendo transmitido na TV ele insiste em ouvir no seu velho radinho, daqueles que conta com um orgulho que lhe faz tremer a voz as histórias do Rei, do Dario e da nossa nação.
Porém, sempre questionei o fato dele nunca ter ido a um jogo do GALO, seja no Mineirão ou em outros lugares, já que ele viveu a vida inteira viajando por aí. Sempre vinha a mesma resposta, a mesma justificativa: “A violência nos estádios.” – mas no fundo eu sempre soube que não era aquele o real motivo dele nunca ter ido num jogo do Glorioso, e sim o medo de não aguentar tal emoção, de se pegar passando mal nos braços daquilo que ele tanto ama, a tão temida MASSA ALVINEGRA.
E eu também acabei crescendo assim, pelo fato dele nunca ter ido, eu acabei nunca indo também e hoje, aos 19 anos eu FUI, e posso te falar que foi uma das maiores, senão a maior emoção da minha vida. Saí daqui de Patos com uns amigos, no domingo, para assistir Atlético e Avaí e chegamos a Sete Lagoas 1 hora da tarde. Cara, eu não acreditava, eu pedia ao céus pra me beliscar para ter a real certeza de que eu estava ali vendo o jogo do GALO. Fael, eu faço uma metáfora em relação a essa minha história: É como se um homem amasse uma mulher loucamente, fosse cego e depois de longos 19 anos ele a visse, LINDA e REAL, perfeita, como ele sempre imaginou, e assim foi comigo. As lágrimas correram praticamente todo o jogo e quem estava ao meu lado não sabia se eu estava BEM ou MAL. Acho que me taxaram de LOUCO naquele dia, porém pelo GALO eu queria ser LOUCO assim todos os dias, viver esse sentimento todos os dias.
Obrigado!
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