Diário do Torcedor – Grandes ídolos do Galo (parte 1)

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26/06/2012 - 23:45

reinaldo e cerezo 300x218 - Diário do Torcedor - Grandes ídolos do Galo (parte 1)

Reinaldo e Cerezo

fotocamisadoze1 - Diário do Torcedor - Grandes ídolos do Galo (parte 1)Desde o início, os esquadrões Atleticanos eram conhecidos por terem um jogador que tinha a capacidade de mudar o rumo de um campeonato sozinho. No final da década de 20 e início da década de 30, tínhamos Mário de Castro. Já no meio da década de 30 e início da década de 40, era Guará o responsável por comandar o time Atleticano.

Na década de 50, tínhamos grandes nomes que honraram o Clube Atlético Mineiro, como Zé do Monte, Vavá e Ubaldo. Na década de 60, Lôla e Mussula eram os grandes nomes do Galo. Já na década de 70, tivemos Dadá Maravilha como grande nome, sendo o grande artilheiro do Galo na década. No meio dos anos 70 e nos anos 80, tivemos inúmeros craques que deixaram o Galo no topo dos grandes clubes do Brasil, como Reinaldo, Cerezo, Éder e João Leite. No meio da década de 80 e início da década de 90, tivemos Sergio Araujo e Paulo Roberto Prestes. Já no final da década de 90 e início dos anos 2000, tivemos Marques, Guilherme, Taffarel e Velloso.

O primeiro grande ídolo da Massa foi Mário de Castro. Atuou no Galo entre 1926 e 1931 e marcou 195 gols em 100 jogos. Possui a incrível média de 1,95 gols por jogo. O jogador já foi muito citado na minha coluna por ser um dos meus grandes ídolos. De acordo com relatos da época, era muito difícil Mário de Castro errar um chute. A bola sempre balançava as redes, ou o goleiro defendia. Eram raros os chutes que iam para fora.

guara 178x300 - Diário do Torcedor - Grandes ídolos do Galo (parte 1)Guaracy Januzzi, o Guará foi um pesadelo para as zagas. Com 17 anos foi considerado o maior jogador mineiro e maior ídolo da torcida Alvinegra. Ao voltar do Campeonato do Campeões de 1936, Guará foi carregado pela torcida do Galo da atual Praça da Estação até o antigo estádio Antônio Carlos, atual Diamond Mall. Encerrou sua carreira com apenas 23 anos quando um zagueiro do Palestra Itália acertou sua cabeça de forma criminosa, ficando um mês inconsciente.

Na década de 50, com o Brasil sediando uma Copa do Mundo e o Atlético fazendo sua famosa excursão pela Europa, grandes jogadores surgiram. Um deles foi Zé do Monte, que estreou no Galo em 1946, se tornando dono da camisa 5 por dez anos. Comandava o meio de campo de tal forma, que era sempre assediado pelos clubes cariocas. Vavá era considerado um “coringa” na década de 50. Sempre que entrava em campo, marcava seus gols e apresentava um bom futebol. Era conhecido por ser o artilheiro dos jogos difíceis, sempre marcando gols nas partidas que eram consideradas mais complicadas.

Ubaldo, um dos grandes artilheiros da história do Atlético, jogou no Galo nas décadas de 50 e 60. Em 274 jogos, marcou 135 gols e é o 8º maior artilheiro da história do Clube.

Termino a primeira parte desse texto por aqui. Na semana que vem, os grandes ídolos das décadas de 70, 80, 90 e dos anos 2000.

Lucas Alves

@lucasalves32

Galo Digital

Imagens: Internet

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Zé do Monte

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Dadá

*A foto no texto é de Guará