Horto dos Aflitos | Chapecoense 2 a 0
Por: Camisa Doze
30/10/2019 - 22:25
Galo não entra em campo, toma sufoco e sucumbe no Horto.
O roteiro é o mesmo: time apático, desligado, mal treinado e mal estruturado taticamente – este foi o time do Atlético contra a Chapecoense, pela 29ª rodada do campeonato Brasileiro, em Belo Horizonte. O time, comandado por Vágner Mancini, sucumbiu logo de inicio às ideias propostas ao time adversário
Fica naquela mesmice: toque curto, sem envolver o adversário, triangulação que não existe, bola parada que não resulta em gol. E hoje, além do mau futebol apresentado dentro de campo, a arbitragem de Diego Pombo Lopes (CBF/BA) deixou a desejar.
Apesar de estar jogando em casa, o Galo sentiu logo aos 6’ o golpe com Henrique Almeida numa bola trabalhada no último terço do campo pelo lado direito. As mudanças ocorreram no decorrer do segundo tempo (Cazares no lugar de Léo Silva; Di Santo no lugar de Ricardo Oliveira; Elias para a entrada de Geuvânio), e nenhuma foi compatível.
O Galo que antes podia sair do sufoco contra a Chapecoense dentro de casa se afunilou ainda mais na parte de baixo da tabela, indo a 35 pontos e, agora, 13º colocado – com a vitória do Fortaleza contra Avaí.
Os contados 19 mil que no Horto apareceram, pareciam não acreditar no resultado de 2 a 0 para o time de Santa Catarina em pleno Horto. Um adjetivo definiu a torcida: Aflito.
Gritos e vaias direcionadas
A torcida protestou durante o jogo. A vaia mais direcionada foi para Fábio Santos e Elias quando pegavam na bola e a distribuía em campo. Após cerca de 30 minutos houve um protesto vindo da arquibancada em que o técnico alvinegro é chamado de “Burro”.
Declaração:
Réver disse em entrevista ao SporTV que não há outra palavra a descrever senão vergonha. “Este é o momento que o time passa e temos que ter cuidado, disse o capitão”, reconhecendo o momento pífio do time. Já o comandante garante que “o Atlético vai reagir”. Resta saber, ao longo do fim frustrante de campeonato quem está com a razão.