Independência – A primeira impressão

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04/05/2012 - 15:07

O primeiro jogo com grande público no Independência serviu como teste para os funcionários, segurança, organização na entrada e saída, entre outros detalhes.

Para chegar ao estádio, Atleticanos pediam informações a moradores, pois alguns não sabiam sequer o ponto de ônibus onde parar. Alguns procuravam bares próximos, para o tradicional bate papo antes da partida e quem queria somente a cervejinha encontrou a Vigilância Sanitária levando mercadorias dos vendedores ambulantes. Cambistas agiam livremente, compravam, vendiam e trocavam ingressos e, por incrível que pareça, davam as melhores informações sobre ruas e portões.

Filas se formavam a esmo e chegavam a virar o quarteirão devido à lentidão em alguns portões, como o 5, da rua Pitangui. Usando grades para tentar organizar o fim da fila, muitas vezes os policiais simplesmente fechavam a entrada e toda a fila se desfazia, levando a fila para outro lugar, o que gerava mais confusão.

Em frente aos portões 5 e 6, ainda na rua Pitangui, alguns torcedores impacientes com a desordem começaram a derrubar as grades que separavam as filas. Várias pessoas aproveitaram para entrar na frente, o que causou revolta em quem estava há mais tempo na entrada.

Percebendo que o jogo começaria com uma multidão do lado de fora, a solução foi retirar as catracas. No portão 5, somente um funcionário recolhia os ingressos e os guardava no bolso. Passei sem entregar o ingresso para testar a eficiência da entrada e não fui barrado em momento algum. Dentro do estádio, a correria continuou para encontrar a arquibancada, pois alguns setores estavam fechados com grades.

Na saída, dificuldade para passar entre as cadeiras e porta-corpos nos corredores mais longos. Para finalizar, ao voltar para casa, alguns Atleticanos que deixaram seus carros estacionados nas ruas próximas, recebiam a notícia do reboque. Quem esperava ônibus nos pontos próximos, passou por um teste de paciência, pois poucas linhas funcionavam no horário.

Esperamos que a cada jogo os erros sejam corrigidos para a alegria do Atleticano, pelo menos fora do campo.

Fael Lima

ABRAÇO NAÇÃO!

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