Libertadores | Acabou a colônia de férias

Às 19h de quarta-feira, o Galo enfrentará o La Guaira (Venezuela). Alvinegro terá que fazer jogo perfeito para encantar olhos da torcida

Enfim classificado com antecipação para as fases mata-mata do campeonato estadual, o Atlético finalmente fará um trabalho digno com as peças que terá em mãos. Possíveis peças do elenco não utilizadas pelo técnico Cuca poderão ter utilidade contra o Athletic pela última rodada; enquanto o elenco principal se dedicará ao máximo para quem sabe, mudar a história.

Fato é que o elenco é recheado, e peça de reposição ao menos do setor de meio campo ao ataque não poderá ser eventual desculpa, como também não se pode eximir da culpa de dez dias; como também não se pode tirar o peso das costas de um trabalho decadente de um mês. É competição continental e o clima será outro. O adversário não vem fazendo campanha como os brasileiros e evidentemente as equipes não se tem um calendário tão tumultuado como o daqui.

Zero dúvidas...

Com todos os inscritos aptos a serem regularizados e, portanto, escalados, não se pode ter dúvida nem do goleiro ao ponta-esquerda. A Libertadores escreve uma história única, sem roteiros adaptados. É necessário conduzir bem o chaveamento do grupo H  -mais do que isso, sem “sustos”.

No entanto, o problema ainda persiste na lentidão da zaga. Os laterais-esquerdo também deixam uma pulga atrás a orelha. Contra o Boa Esporte o time esqueceu o que é jogar futebol, e Guilherme Arana disse isso na entrevista após os 90 minutos dentro do campo. O time vem correspondendo mal desde o clássico. Mas agora o clássico nem sequer pode fazer modificações nas condições psicológicas dos jogadores, e sim, deverão jogar uma boa partida, apresentar um plantel de jogadas ensaiadas para garantir não a classificação, mas o dinheiro em jogo.

Em suma: falta raça e determinação. No hino apresentamos: “Lutar, lutar, lutar. Com muita raça e orgulho para vencer.

Este é o Clube Atlético Mineiro.