Libertadores | Ei, quer jogar no Galo?

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22/04/2021 - 13:35

O Cuca já faz um mês de Atlético. O prazo foi de dez dias, no entanto, o treinador diz não ter falado tal frase, basta apenas pegar a entrevista pós-jogo. Em um time com uma capacidade de ataque de super-talento que enfrentou o poderoso Deportivo La Guaira da Venezuela resumiu-se apenas em “põe na área”. Um time cujo meio de campo para a frente tem Nacho Fernandes, Eduardo Vargas, Guilherme Arana e Keno, com suas jogadas individuais, é ambíguo falar que este time está com potencial.

Não se sabe o que é. É falta de vontade dos jogadores para com o técnico?

A preocupação pessoal do técnico?

Seria uma desmotivação do time para com o comandante?

Ou seria ambos?

E, assim, a pergunta que não quer calar é: “Ei, quer jogar no Galo?" Porque a camisa é pesada. A pressão agora pelo Grupo H aumentará. Cerro Porteño e América de Cali não poderão ser subestimados por um time que investiu para ser subestimado por um empate em 1 a 1, fora de casa. Lembra-me a SeleGalo, time de 1994 que infelizmente não ganhou sequer um título, mas foi montado com um intuito específico: jogar um futebol promissor.

Primeiro gol do Zaracho com a camisa do Atlético pela Libertadores.

E o Zaracho, hein...?

O meio de campo provou que não pode ficar sem um jogador que vinha sendo poupado durante as partidas. Utilizado como segunda opção, Zaracho foi autor de um passe que não resultou em gol; além de uma sobra do goleiro do time venezuelano (que fez boa atuação) que resultou no empate. Já pode ser substituído pelo Allan? Creio que a resposta o torcedor tem.

É impossível comparar e complicado definir!

Aos torcedores que comparam o Galo de 2021 ao Galo de 2013: é impossível comparar e complicado definir. O ano do Galo teve como Maestro o Ronaldinho Gaúcho e, tal como um time rubro-negro, foi um caso Cometa Halley, portanto dificilmente acontecerá regularmente, em específico com os times “for do eixo”. Ainda se tem competições pela frente, então, o time ainda pode surpreender. O novo regulamento da CBF, contudo, não dá margem para erros em contratações. Resta um bom trabalho vingar.