Que Luan renovou por mais 4 anos, você já deve saber. Que o contrato se esticou até maio de 2019 também. Tudo bem, não sabemos ao certo se irá durar os 4 anos, mas que a ligação do Menino Maluquinho com a Massa ultrapassa as 4 linhas, isso não precisa dizer.
Segundo o próprio, a admiração pela torcida do Galo vem antes mesmo de ser um atleta da Ponte Preta, e o sentimento aumentou em uma partida em que veio atuar pelo time paulista no Horto em 2012. Nesse episódio Luan conta que enquanto a torcida do Galo entoava o hino do clube nas arquibancadas, ele cantava sentado no banco de reservas, fato que foi estranhado até por outro companheiro de Ponte preta, que deu uma cotovelada em Luan e perguntou: “Ta Maluco rapaz?”
Maluco ele já nasceu, é da natureza de Luan. Nosso talismã ainda conta que na mesma partida trocou de camisas com Guilherme e ao chegar em casa, vestiu o manto sagrado e disse à esposa: “Pô a camisa ficou perfeita em mim, né?”
Ele só precisava encontrar um clube mais maluco que ele, para essa maluquice toda ficar completa. E em pouco mais de dois meses depois desses episódios, quem diria, a maluquice de Luan cruzou a vida do Galo e vice versa.
Dar errado nunca passou pela cabeça do clube e muito menos do jogador, que foi apresentado na tarde de 7 de Janeiro de 2013 ainda em tratamento de uma pubalgia e com um risco sério de precisar de uma intervenção cirúrgica. Ele já chegou acreditando! Foi aí que uma previsão de quatro meses parado caiu para dois.
Luan vestiu a camisa do Galo pela primeira vez na estreia da equipe campeã da Libertadores de 2013, entrou no segundo tempo com o peso de substituir o reestreante da noite, Diego Tardelli.
Na Copa continental virou o talismã do técnico Cuca, participou de doze das catorze partidas pela Libertadores e marcou dois gols, no massacre sobre o Arsenal de Sarandí, no Independência, que ficou marcado como o primeiro gol do baixinho com o manto, e contra o Tijuana, no México, aos 46 do segundo tempo. Na comemoração a emoção falou mais alto e Luan desabou em lágrimas.
De comemorações inusitadas a momentos de emoção; de declarações provocatórias aos rivais a títulos importantes.
Confira o raio – x dos 2 anos de Luan, o Maluquinho da Massa no Galo:
Foram 10 gols e 12 assistências em 2013, atrás apenas de Ronaldinho com 16 assistências. Luan foi o jogador que mais entrou em campo na temporada 2013. Foram 63 partidas, quatro a mais que Marcos Rocha, o segundo colocado com 59.
Em janeiro de 2014, sofreu uma entorse no joelho direito com ruptura do menisco lateral, associada a uma lesão na cartilagem do fêmur. Sua volta aos gramados ocorreu apenas em julho, quando marcou o único gol do time no empate contra o Bahia, pelo Brasileirão.
No jogo seguinte, substituiu Ronaldinho na despedida do camisa 10 e levantou a taça da Recopa 2014 no Mineirão. Na prorrogação da partida contra o Lanús, deu o cruzamento que originou o 3° gol do Galo.
No segundo semestre, se destacou na Copa do Brasil ao marcar gols importantes. Além de balançar as redes do Palmeirsa nas duas primeiras partidas, marcou também contra o Corinthians na virada histórica do Galo no Mineirão e na goleada sobre o Flamengo. Na decisão contra o rival, abriu o caminho aos 8 minutos do 1° tempo na vitória de 2 a 0. No jogo da volta, acabou saindo na etapa inicial para não agravar uma lesão na coxa.
Nome: Luan Madson Gedeão de Paiva
Posição: Atacante
Data de Nascimento:11 de agosto de 1990
Local: São Miguel dos Campos-AL
Títulos:
Libertadores 2013
Recopa 2014
Copa do Brasil 2014
Campeonato Mineiro 2013/2015
Fonte: Galo Digital
PEDRO SOUZA