MASSACRAMOS E SOFREMOS

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04/08/2014 - 03:08

Só o Atlético consegue massacrar o adversário no primeiro tempo, como aconteceu contra o Atl. Paranaense, e ainda assim fazer a pressão arterial do torcedor subir no fim do jogo.

Desde os primeiros minutos Réver se tornou volante e Leo Silva passou a jogar como meia, enquanto Pierre e Marcos Rocha fizeram o papel de zagueiros por diversas vezes. Aliás, depois que esqueceu as críticas de Luxemburgo e a meia dúzia que o vaiava na arquibancada, Marcos Rocha se tornou o jogador mais estável do grupo Atleticano e tem tudo para vestir a camisa amarelinha.

Bola na trave, defesa do goleiro, chute fraco, bola por cima, chute errado. Não foi fácil balançar as redes. O primeiro gol, marcado por Leo Silva, veio chorado no “cruzamento” após a cobrança de lateral de Marcos Rocha, jogada muito utilizada por Cuca.

Vale destacar a coragem do time paranaense, que não fugiu do estádio após a pressão sofrida nos primeiros quarenta e cinco minutos de jogo. Sem a mesma intensidade no ataque Alvinegro após voltar do vestiário, o adversário cresceu e passou a arriscar. Quando empataram, veio aquele filme de 2013, com a virada no último minuto.

Agora a torcida já não era por goleada. Para sair com três pontos do Horto nós aceitávamos até gol contra. A torcida dividia as vaias entre Emerson Conceição e Levir Culpi, os erros da arbitragem e a cera dos adversários irritavam ainda mais e o empate parecia inevitável, já que as chances não apareciam com a mesma frequência do primeiro tempo.

Luan recebeu a missão de ser o desfibrilador do time mais uma vez. Mesmo sentado no banco de reservas, o cabeludo já procurava passar instruções para os companheiros. Em campo, Luan repetiu a correria de sempre, sem bola perdida e sem medo de finalizar. O carisma desse garoto é natural, sem marketing, e contagia torcida, o time, o treinador e os adversários, que fazem questão de empurrar a bola para as redes.

Desde a goleada sobre o América pelo Campeonato Mineiro, em março, essa é a segunda partida do Atlético que a diferença no placar é superior a dois gols (exceto os amistosos na China). Se o Galo está em campo, fica a certeza que a emoção está garantida até o apito final. Haja coração!

Fael Lima

ABRAÇO NAÇÃO!

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