Atlético perde de virada para a Caldense em pleno Gigante da Pampulha

O jogo despadronizado desse domingo mais uma vez deixou a desejar pela 6ª rodada do campeonato estadual, contra a Caldense. Perdendo de 2 a 1 em pleno Gigante da Pampulha, o Atlético provou mais uma vez o que já havia sido confirmado: a inexistência do padrão de jogo do alvinegro sob comando do técnico Venezuelano, afinal, não é qualquer um que deixa três volantes e faz rodízio em todos os jogos para “tentar achar a melhor forma de jogar”, como ele mesmo diz. Com um banco que tem Mailton, Savarino e Otero para o setor de meio, o comandante optou por deixar Zé Welison, criticado várias vezes pela torcida, que vem fazendo más aparições.

Apesar de toda luta e entrega o time mal encaixado ainda não sabe o que é. As substituições equivocadas de Dudamel acabaram por ser mais do mesmo: posse de bola em excesso e nenhuma profundidade nas jogadas tanto por fora como por dentro do setor de meio campo. Michael foi surpreendido pela redenção de Victor que, diga-se de passagem, atuou bem. Chances foram criadas, mas o que fica é o poderio de finalização.

Na cobrança de pênalti aos 20' do primeiro tempo, Felipe abriu o marcador.  O Galo sentiu o jogo durante o primeiro tempo e, entretanto não havia alternativa senão dominar o jogo no segundo tempo, Zé Welison foi o precursor do segundo gol do time de Poços de Caldas. Com o time exposto todo no ataque, o último passe não chegando, um empate (que veio com Igor Rabello aos 14’) estaria de bom tamanho, talvez.

Derrota e sinal de alerta

A derrota acendeu o sinal de alerta da torcida. Com o resultado de momento o Atlético fica em 3º lugar, esperando o embate entre América e Coimbra, já que o rival empatou contra o Patrocinense, em Patrocínio. Agora, é mudar a chave, pois o sofrimento é árduo pela sul-americana; na Copa do Brasil, porém, o Atlético não jogou e classificou devido ao regulamento, avançando à 2ª fase.