Mercosul goleando, mas não é isso tudo

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07/05/2021 - 15:26

Um brasileiro em adaptação; um chileno pedindo passagem; um argentino maestrando e o venezuelano auxiliando. É a linha de frente do Atlético pedindo passagem ao favoritismo do seu grupo tanto da libertadores como no campeonato estadual. Este, já prestes a acabar. Com a partida feita dentro de casa contra o Cerro Porteño (e a goleada por 4 a 0), o time vem garantindo confiança. Fato que talvez se dê aos jogadores que vem, durante o cotidiano, se conhecendo um pouco mais.

Na linha de frente, é imprevisível, mas vem comprometendo o sistema defensivo com as cinco mexidas ao longo da partida. É preciso estabelecer um padrão defensivo também. Breve sustou aconteceu quando a partida já estava decidida após o ‘fechamento do caixão’. É notório, entretanto, que o time tenha comparado a ideia do técnico Cuca, mas o Atlético historicamente faz boa partida em casa e é péssimo fora. No comando e Alexi Stival, o aproveitamento chega a 80%.

No entanto, nem tudo são flores: fora de casa, a linha composta pelo time que tem como alicerce o paraguaio Junior Alonso vem sendo insuficiente. Não fosse as contusões de Jair, talvez o volante poderia dar dois suportes – o suficiente para equilibrar a “coluna espinhal” do time. O time que ora marca sob pressão; ora em bloco médio vem percebendo o momento fluido; a confiança estabelecida.

Mas não esqueçamos do campeonato brasileiro e a Copa do Brasil. Os torneios em excesso podem ser um problema para o desgaste da equipe – seja ela qual for –. Se o Atlético está pensando em equacionar a equipe, que dê mais rodagem ou para a base ou para os demais jogadores. Uma coisa é certa: em 2021, o calendário será pior que em 2020, especificamente pelas datas-FIFA.