Para não ser chamado de profeta do acontecido, estou escrevendo essa matéria hoje (29/05/2011), pois vejo um filme essa semana, na Copa do Brasil, que pode servir de lição ao Atlético no segundo semestre, quando disputa a Sul-Americana.
A competição nacional que garante, ao campeão, uma vaga na Libertadores da América, chega em mais uma final, com nível técnico pífio. E, mais uma vez, o Atlético se perde nas curvas desse atalho para o principal torneio da América do Sul.
Dos 4 semi-finalistas, o Ceará e o Coritiba foram campeões estaduais, sem muita dificuldade, diante da qualidade dos adversários, enquanto Avaí e Vasco deram vexame, sendo que o time catarinense sequer chegou à final do Catarinense. Coxa e Vasco disputam a final e estão com um pé na Libertadores, tendo a chance de levar um título nacional e amenizar os últimos anos amargos.
Anos que também não foram dos melhores para o Galo, principalmente na citada Sul-Americana. Em 2009, Celso Roth optou por priorizar o Brasileiro e disputou a Sul-Americana com a equipe de Juniores, perdendo a vaga por pouco para o Goiás. Em 2010, lutando contra o rebaixamento, o Galo usou a equipe reserva e foi eliminado diante de um Palmeiras sem tempero algum.
Em 2011, a diretoria corrigiu um dos principais erros dos outros anos e montou não só um time com onze peças, mas reforçou também o banco de reservas para a disputa das duas competições que vêm pela frente. Temos um dos melhores treinadores do país e jovens talentos aliados a jogadores experientes; uma fórmula que pode trazer alegrias à Massa ainda esse ano.
Que as últimas temporadas e a eliminação recente na Copa do Brasil tenham servido de lição e que esse grupo esteja preparado para quantos jogos vierem pela frente. Enfrentando gigantes argentinos ou nanicos Prudentes, que a seriedade e vontade vencer seja a mesma. Nada de misto, reservas ou juniores na Sul-Americana, pois quero mostrar aos gringos que esse Galo é Forte e Vingador aqui e em qualquer parte do mundo.
Mais do que nunca, faremos valer os versos “Vencer, vencer, vencer, esse é o nosso ideal”, até porque Vicente Mota não disse nessas estrofes que o ideal era determinado campeonato. Então eu digo, o ideal é o Galo no topo do pódio, em qualquer lugar, contra qualquer um, derrubando qualquer problema. Atlético acima de tudo e de todos. Vai pra cima deles Galo! No Brasileiro e na Sul-Americana...
ABRAÇO NAÇÃO!
Fael Lima