Lentes por todo o mundo registraram a corrida de Giménez, a bola na trave e Réver levantando a taça no topo do pódio. Há milhares de imagens dentro das quatro linhas durante a Copa Libertadores 2013, mas não havia tantas testemunhas quando a torcida do Olimpia cercou alguns ônibus de Atleticanos em Assunção.
O livro “LIBERTADORES 2013 – NÓS VENCEMOS, NÓS VIVEMOS” foi até o coração do Clube Atlético Mineiro. Sua torcida. Cada arrepio será justificado ao vermos um Atleticano imóvel na cama, sem poder reagir à defesa de Victor contra o Tijuana, o filho de uma Atleticana nas mãos de um médico Atleticano enquanto Cuca vai ao chão com a conquista. A Massa é uma fábrica de histórias e essa fábrica trabalhou a todo vapor durante a conquista da América.
Que torcida consegue parar o Obelisco, em Buenos Aires, duas vezes no ano? Os fãs de futebol falam do Horto e o povo que incendeia as ruas, passa madrugadas em hotéis e cala o Morumbi. Quando ouvir sobre a beleza dos mosaicos nos jogos decisivos, você poderá contar como foi sua construção horas antes dos melhores momentos das nossas vidas.
Paixão que não conquista somente os brasileiros. Por onde o Galo passou, foi possível encontrar argentino que não larga o Manto Alvinegro, uma boliviana a derramar lágrimas pelo time ou um peruano que tatuou o escudo para não esquecer desse título nunca mais. Perdoe-me, São Victor, mas antes da sua perna esquerda, essa conquista nasceu na alma desse povo. As páginas desse livro provarão isso.