Nostalgia de Domingo – O Atlético e seus heróis
Por: Paulo Henrique
13/02/2017 - 08:07
Foto: Bruno Cantini / Atlético
Um domingo de resgate viveu o atleticano.
Começando o dia com mais um aniversário do lendário fazedor de artilheiros, Marques Batista de Abreu...
...Quem nunca se emocionou, chorou ou torceu para este cara simples, que fazia duas jogadas repetidas vezes e nos fazia feliz por vezes repetidas?!
Pois é, passando pelo Xodó da Massa vimos o Independência lotado de crianças a entrar no gramado, sem limites protocolados, sem frescuras sociais...
...Numa parceria entre a Prefeitura e o Atlético, centenas de crianças subiram e desceram a Rua Ismênia em coro de Galoooo fiufiufiu... Galo fiufiuuuu... Vivíamos ali as nostalgias do Galoooo Raizzzzz!
Em campo o jogo começou num ritmo de pouca organização tática e muitos lançamentos zaga-ataque, sem o devido esmero pelo meio.
Enfim, não funcionava a conexão que precisava passar por Cazares. Terminado o primeiro tempo, um gosto mal resolvido seguiu até meados do segundo tempo...
... Em tempos modernos precisamos "linkar" o time, tornar coeso. Foi assim que Roger mexeu no time e "sacou" o que não engrenava, saiu Cazares, entrou Maicosuel...
Em seguida, direto de Etérnia a nostalgia inundava nosso domingo. He-Man entrou no lugar de Elias. Pouco depois, o mini scorpion Otero deu lugar a Clayton o mini Diogo Nogueira...
Após um lateral bem forte batido por Marcos Rocha, o iluminado Danilo desafogou a massa e fez Galo 1x0, aos 31 minutos.
Pouco tempo depois, numa bela jogada concatenada por Maicosuel com Fred foram vistas uma arrancada, um pivô, um calcanhar, um toque preciso e a conclusão do herói dos anos 80 e...
...Gol de He-Man, com direito a comemoração digna do Castelo de Grayskull com punho erguido e espada virtual.
Para não findar a nostalgia tínhamos o brigador também vindo dos tempos primórdios, lá de Bedrock - Fred não passa em branco e sem "Yabadabadoo" não ia "rolar".
Então, aos 42 minutos o artilheiro do sorriso aberto terminou o domingo fazendo a festa dos meninos novos e meninos velhos...
E mais uma vez, o Galo voltou às crianças. Descemos as ruas do entorno do estádio com a sensação de que o Verdadeiro time de TODOS estava ali no He-Man, nos Flintstones, nos ônibus escolares e no bucolismo da antiga Belo Horizonte que não respira sem o grito de Galooo...
Porque o Atlético e as crianças são o melhor de nós!
Boa semana!
Viva Marques Batista de Abreu!
Por Roberto Marques (Betinho)