Incógnita até então, o Galo B divide opiniões e em pouco mais de dois meses de sua "criação" e primeiro jogo, acumula incertezas em meio a temporada.

Tendo como finalidade o amadurecimento de atletas que possam ser utilizados futuramente na equipe principal do Atlético, digamos que o foco saiu um pouco do desejado, a partir do momento em que jogadores que já mostraram não ter qualidade suficiente para renderem no profissional, entraram para essa equipe.

A ideia desse post é fazer um raio x desses jogos iniciais do Galo B.

São 10 jogos disputados, sendo 5 vitórias, 3 empates e 2 derrotas. 9 jogos foram por competições oficiais, 1 foi amistoso.

São 21 gols marcados, e 11 gols sofridos. Os artilheiro da equipe é Elder, que possui 7 gols, seguido de Marco Túlio, que ainda atua pela equipe sub-20, e possui 6 tentos. Os dois juntos são responsáveis por mais de 50% dos gols do Galo B.

34 jogadores diferentes foram relacionados pelo Galo B, sendo que 14 destes ainda podem atuar pelas divisões de base do clube, tendo no máximo 20 anos. Desses 34, 28 jogadores tiveram alguma passagem pelas equipes de base do Atlético. 5 jogadores não tinham quaisquer vínculos com o clube e foram contratados para atuar pelo Galo B.

É interessante notar que jogadores promissores da base do clube vem sendo utilizados, como Marco Túlio, Marquinhos, Ralph e Cícero, por exemplo, e que jogos profissionais podem dar a estes atletas uma rodagem maior. Mas a utilização de atletas como Leleu, Mansur, Elder (mesmo sendo o artilheiro da equipe) e Marcos Vinícius, podem ser questionadas, afinal, será que dá pra tirar leite de pedra? No que essa rodagem destes já mais calejados irá ajudar o clube? Esses ainda têm condições de serem utilizados pela equipe principal do Atlético? Até onde vale a pena investir nestes atletas?

A equipe de "aspirantes" do Atlético talvez seja uma boa na teoria, na prática ainda falta que os conceitos sejam devidamente aplicados para que se torne algo produtivo para o clube.