A relação entre o Galo, minha saúde, e as taças

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05/06/2017 - 21:22

As últimas semanas foram meio conturbadas em minha vida, confesso. Dias no hospital, antibióticos a mil, agulha pra lá, analgésico pra cá. Em meio a isso tudo a única certeza que tive foi que esse ano será mais um ano histórico para o Atlético.

Pode ser que algumas pessoas venham a me perguntar: “Mas Augusto, por que essa certeza?”. Vou respondê-los.

Não sei se é porque o Galo está envolvido demais com a minha vida, ou se minha vida está paralelamente ligada ao Galo, mas todo ano em que acontece algo não muito legal com minha saúde, o Galo vai bem. Desde que eu não morra, acho que é um bom sinal.

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Em 2013, o ano em que as Américas se tornaram preto e branca, posso dizer que passei por um dos momentos mais difíceis da minha vida, e em meio aos hospitais, a ir em jogos desmaiando, e ver disputas de penalidades, como a da semifinal, num quarto envolto por médicos e enfermeiros, ganhamos a taça.

Em 2014 não foi diferente, as viradas históricas sobre Corinthians e Flamengo também coincidiram com um momento em que eu não estava bem fisicamente. Deu Galo.

“Mas poxa, Augusto, porque então resolveu ficar bem em 2015 e 2016?”. Os deuses do futebol quiseram assim, o jeito agora é aproveitar que minha má fase de 2017 já aconteceu e passou, e que a boa fase atleticana ainda tá pra começar e render muitas alegrias pra essa Massa sofrida.

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Coincidência? Se for o destino, aceito reservar sempre umas duas semaninhas dos meus anos para que o Galo possa estar sempre a conquistar seus objetivos.

Preparem para voltarem a ver minha cara feia nos pós-jogos e entrevistas, a fase ruim já passou, e a fase boa do Glorioso ainda está pra começar. Missão saúde concretizada com sucesso, agora é só correr pro abraço, como em 2013/2014. Eu voltei!

Fotos: Soul Galo