Sul-americana | O desfecho do Galo no Mineirão
Por: Camisa Doze
27/09/2019 - 13:55
Dedicado 100% à Copa Sul-americana, o Atlético lotou o estádio Mineirão com mais de quarenta e cinco mil pessoas, em um temporal despejado na Capital Mineira no dia 26 de setembro. A atmosfera parecia favorável ao time brasileiro. Mas o céu desabou e o choro ecoou. O Galo precisava de uma vitória simples no Gigante de Pampulha. 1 a 0 o classificava para a final.
O alvinegro jogou bola, em específico com a volta de Jair (que havia lesionado), consertando o meio-campo e a bola chegando para a finalização cujas muitas oportunidades foram perdidas. Poderia ter liquidado o jogo logo no primeiro tempo com um sonoro 3 a 0, mas Roberto Drummond escreveu a maior frase de toda a sua vida: “Enquanto houver uma camisa pendurada no varal durante uma tempestade, o Atleticano torce contra o Vento”.
Franco Di Santo, protagonista do jogo nos primeiros 45 minutos, aos 39 do primeiro tempo abriu a contagem para a equipe alvinegra. 1 a 0, inflamando a massa atleticana presente no estádio, mas nada para o atleticano é fácil demais: O Galo, com Ymmi Chará ampliou a contagem já na segunda etapa. Faltando 13 minutos para o fim da partida, o Colón achou um pênalti. Rodriguez descontou. O placar de 2 a 1 remetia ao primeiro jogo, fora de casa, já que o Colón havia vencido pelo mesmo placar; que levava aos penais.
Cleiton pegou o primeiro; Fábio Santos, Vinicius e Di Santo favoreceram à equipe alvinegra; Réver e Cazares pararam em Buriãn. A última conversão do Colón foi de Rodriguez, tampando o caixão em solo brasileiro. 4 a 3 nos pênaltis, e a Argentina enfrenta a Colômbia pela Sul-americana na final, em novembro, no Paraguai.