(Super?)Clássico |Brasileirão 32ª rodada

Em 0 a 0, no Mineirão, o superclássico deixou a desejar. Faltou entrega tanto tática quanto técnica, além dos jogadores terem vontade e gana de ganhar. Às 16h de domingo, o que podemos falar sobre a atuação tanto dentro dos gramados como fora deles é: “lamentável”.

Os goleiros não trabalharam: Fábio Santos acabou, no desvio de Cacá acertando o travessão de Fábio, enquanto Thiago Neves teve oportunidade de ouro no contrapé de Cleiton e jogou para fora. No mais; mais do mesmo: time sem entrega, sem vontade, conformando-se com 1 ponto dado frente ao que os dois times produziram ao longo da temporada. O jogo de ontem pode ter sido, então, o pior dos clássicos visto até hoje pela arquibancada mineira. Tampouco as torcidas estavam animadas ao ver o futebol produzido por ambas as equipes no Gigante da Pampulha.

Reflexo dos dois times na temporada, ademais, o Atlético possuiu vantagem pelo saldo de pontos acumulado ao longo do Brasileirão (39, com a vitória sobre o Goiás) e o lamento da perca de dezoito pontos abrindo mão do título nacional pela posse da Sul-americana; já o Cruzeiro não sabia o que era vencer e acumulou mais empates que vitórias ao longo desta temporada, culminando, portanto, a pior temporada da história do clube celeste, talvez. O clássico, assim, teve seu resultado justificado.

Cenas lamentáveis:  

O futebol apático junto ao péssimo desempenho e confusão de torcidas também trouxe à tona uma discussão: um torcedor do Atlético agrediu verbalmente o segurança do estádio. O suposto suspeito estava coagindo sob palavras de injúria racial destinado ao agente (vídeo abaixo)

Houve também invasão de torcedores atleticanos aos camarotes celestes, o que deixou o ambiente do futebol com um clima “abaixo de zero”, talvez o resultado – extracampo – mais aquém do esperado.