Título do sub-17 – União do grupo, campeão à distância e a importância de vencer

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26/10/2017 - 12:58

A equipe sub-17 atleticana conquistou na última semana o Campeonato Mineiro da categoria sobre o Cruzeiro, na Toca da Raposa I. O destino da taça foi decidido nos pênaltis, e vencendo por 5 a 4 o Galinho levou a melhor, depois do placar ter ficado em branco no tempo regulamentar. No primeiro jogo da decisão as duas equipes empataram por 1 a 1, na Vila Olímpica.

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Jogadores comemoram a conquista. Foto: Fabrício/Atlético.

A CONFIANÇA DE UM GRUPO UNIDO

Gabriel Borges, volante da equipe vitoriosa, falou do clima bom após o primeiro jogo, que terminou em 1 a 1, na Vila Olímpica. "Após o primeiro empate sabíamos que seria difícil a decisão na Toca, ainda mais sendo um clássico, mas a fala era a de sempre, jogar com alegria, responsabilidade e amor ao Atlético", conta o volante.

O bom clima do grupo pode ser considerado um dos pilares dessa conquista. "O clima entre o grupo sempre foi muito bom, estávamos sempre confiantes", completou Gabriel.

O lateral esquerdo e capitão da equipe atleticana, Hélio Júnior, também falou do clima de confiança após o primeiro jogo na Vila Olímpica. "Apesar do resultado de 1 a 1 em casa, fizemos um bom jogo, criamos oportunidades que infelizmente não resultaram em gols, porém pelo volume de jogo e qualidade do nosso grupo sabíamos que seria possível buscar o título na casa deles", disse Hélio.

Dadazinho, preparador físico da equipe sub-17 alvinegra também ressaltou a união de um grupo confiante. "O fator fundamental para a conquista desse caneco foi a confiança que temos no trabalho desenvolvido por todos os envolvidos (jogadores, comissão, diretoria, entre outros)", disse o preparador físico.

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A união do grupo atleticano é um dos pilares do time. Foto: Fabrício/Atlético.

CLIMA NO VESTIÁRIO

O momento no vestiário é sem dúvida alguma um dos mais importantes na disputa, e a relação entre comissão técnica e elenco tem que ser muito boa. "A relação da comissão com os jogadores sempre foi de muita confiança e respeito, os jogadores confiam muito no que o Serginho(treinador) e comissão propõem para o jogo em estratégia. Com o final do primeiro tempo na Toca em 0 a 0, a comissão cobrou dos jogadores um pouco mais de alegria pra jogar e ousadia", ressaltou Dadazinho.

Controlar o emocional e saber o momento de atacar o adversário, isso foi assunto no vestiário do Galo durante o intervalo do segundo jogo da final. "A adrenalina estava a mil devido à importância de um título estadual sobre o maior rival, porém tínhamos a orientação da comissão técnica para que não nos deixássemos levar pelo lado emocional. Saber defender e identificar o melhor momento de atacar o adversário sem se expor, estas orientações nos ajudaram muito para sequência do jogo", falou sobre o clima no vestiário durante o intervalo do segundo jogo da finalíssima, o capitão Hélio.

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Comissão técnica atleticana exibe taça e medalhas da conquista. Foto: Fabrício/Atlético

CAMPEÃO NA CASA DO ADVERSÁRIO

Vencer é bom, mas sobre o maior rival a sensação é melhor ainda, isso quem ressaltou foi o preparador físico atleticano. "Todo título tem um gosto especial, pois passa um filme na cabeça de todo o trabalho realizado, mas sendo na casa do nosso maior rival, contra eles, com certeza tem um gostinho melhor", falou Dadazinho.

Hélio Júnior também falou do gosto especial por vencer na casa do adversário. "A importância do título já é grande, pois sabemos do valor da competição, e tudo se torna mais valioso ainda por ser contra nosso maior rival e na casa deles, a sensação é algo inexplicável", disse o lateral esquerdo.

O momento da conquista é sem dúvida alguma um dos melhores no futebol. "O título foi de enorme importância pra gente. Já sou tricampeão mineiro, mas a gente não pode deixar o rendimento cair, temos que sempre buscar mais. Estou muito satisfeito, pois o trabalho do ano todo foi coroado com esse título, e espero ter muitas conquistas ainda com a camisa do Galo", comentou o volante Gabriel sobre as conquistas com o manto alvinegro.

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Atleticanos relembram a maior goleada da história dos clássicos mineiro e celebram o título. Foto: Fabrício/Atlético.

CLASSIFICADO E CAMPEÃO

Matheus Stockl, zagueiro da equipe atleticana viveu essa final de uma maneira diferente. O jogador esteve com o grupo durante a maior parte do campeonato mineiro, e foi convocado pela Seleção Brasileira Sub-17 para disputar o mundial da categoria, e acabou acompanhando as finais de longe. "No momento em que estava acontecendo o jogo na Toca, eu estava jogando às quartas do mundial contra a Alemanha. Ao chegar no vestiário com a vitória e muito feliz, eu recebi a notícia que ganhamos também contra o Cruzeiro, e fiquei mais feliz ainda", conta o zagueiro atleticano.

"É um título muito importante, ainda mais contra eles. Querendo ou não já somos bicampeões dessa categoria, está tudo normal em BH", completou Stockl, que destacou a supremacia atleticana conversando com o Camisa Doze diretamente da Índia, onde disputa o mundial.