Há alguns anos atrás a Europa, Ásia e Oriente Médio enxugaram os elencos brasileiros, levando os jogadores que ficavam "hipnotizados" com a quantidade de cifrões nas propostas.
No ano de 2009, com uma crise mundial no início do ano, a moeda nacional ganhando força e uma inflação de bons jogadores no mercado externo, estrelas de grande e médio porte voltaram a atuar pelos clubes brasileiros, deixando um Campeonato Brasileiro equilibrado como poucas vezes.
Uma chuva de gringos também apareceu por terras verde e amarela, com um alto número de sulamericanos.
Eram jogadores com currículos via DVD, alugados por empresários e desconhecidos que chegavam e saiam sem deixar saudades, e algumas vezes, até mesmo sem atuar.
Os anos foram passando e entre as folhas de calendário a esperança dos alvinegros em ver o time campeão com grandes jogadores, fora se atrofiando, sendo esquecida no bolso de dirigentes incompetentes (apesar da vontade em usar outros adjetivos).
O ano começou e Kalil começou a trazer jogadores de experiência, aproveitando o melhor da categoria de base. Jogadores acostumados com taças, que não conseguem passar muitos dias sem entrar em contato com uma faixa de campeão.
Foi onde ressuscitou a ousadia da torcida, que começou a citar nomes e posições que exigiram da diretoria jogo de cintura de brasileiro e lábia de turco para que fosse possível alguns nomes. E eles vieram!
Foi demais para o coração alvinegro, que não aguentou, e foi para as ruas olhar para o céu e agradecer por ver o Galo novamente sendo Forte e Vingador.
Todos olhavam atentos para os monitores com horários de vôos. Todos paralisados como se estivesse lá os lances do próximo jogo do Galo.
Esperavam Ricardinho, e queriam mostrar que em Minas o tradicional tapete vermelho de boas vindas, é substituído por um mar preto e branco.
A resposta é simples. Não foi valorização de moeda, não foi proposta financeira, não foi simplesmente a vontade de voltar ao seu país.
Ricardos, Tardellis, Juniors, Renans, Correas, Coelhos, Renterias, Carinis entre muitos que virão, vestem hoje a camisa do Galo, porque o Galo voltou a ser O GALO.
Nós não somos mais um time de BH que disputa o torneio, e a torcida vibra com alegria, sabendo que a vitória é certa. O Clube Atlético Mineiro ainda conta com sua maior estrela.
ABRAÇO NAÇÃO!