O ano de 2005 é uma parte da história alvinegra que a torcida apagaria da memória se fosse possível. Com Ricardo Guimarães na presidência, houve a velha sina da diretoria em tentar fazer um amontoado de nomes, sem estrutura ou planejamento, resultando em um efeito mais trágico que qualquer pessimista poderia imaginar.
Foram muitos nomes durante a temporada, como:
Danrlei, Fábio Baiano, Amaral, Cáceres, Walker, Rubens Cardoso, Luis Mário, Pablo Gimenez, Catanha, Ataliba, Uéslei, Esquerdinha, Marquinhos, George Lucas, Evanilson, Fábio Jr. e Prieto.
No comando da equipe, tivemos Marco Aurélio Moreira e Lori Sandri, mas quem se destacou negativamente foi um Tite que falava muito e trabalhava pouco, deixando um time numa lama que seria difícil sair.
Num fatídico jogo contra o Fortaleza, onde o time cearense marcou 3 gols em 5 minutos no goleiro Diego Alves, ficou claro que temida série B era inevitável. O Mineirão ficou calado, com todos olhando para o chão, para o céu, menos para o campo, pois não acreditavam no que acontecia.
Nem mesmo a presença de ídolos como Euller e Marques, fez com que a torcida se entrosasse com o time de muito nome e pouco futebol. Somente quando entraram em campo os meninos da base, que o time demonstrou alguma reação, mas era tarde demais.
Um zero a zero com o Vasco decretou uma página triste na nossa história.
Bruno, Lima, Castan, Rafael Miranda, Zé Antônio, Quirino, Ramon, Renato, entre outros, que vinham da base, choraram ao ver que o Clube Atlético Mineiro, onde cresceram, estava rebaixado.
É um ano que você pode esquecer, ou não; pois é lembrando de uma sequência de erros como aquela, que podemos diagnosticar o câncer de uma equipe, caso ocorra novamente.
Do time atual, além de Marques; Thiago Feltri, Tchô e Éder Luís apareceram em jogos daquele time.
Sei que é difícil para a nação ver páginas tristes nessa sua história, mas elas são necessárias. As vitórias se tornam muito mais saborosas, pois mostramos assim que somos fortes para cair, sacudir a poeira e nos levantar ainda mais fortes.