Vendendo azar na fábrica da sorte

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21/11/2011 - 04:47

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Quando saiu a escalação do Atlético, confesso que a primeira palavra que saiu da minha boca foi – DERROTA. Já não contava com vitória nessa rodada, desde o início do campeonato, mas entrar em campo com esse sentimento é ainda pior.

Então parei para entender o que Cuca havia tramado e percebi que o técnico não estava tão errado em optar por aqueles jogadores.

Carlos César já havia jogado quase como um meia em outras partidas, chegando bem ao ataque, mas sem voltar, o que comprometia a defesa. Serginho foi o escolhido para dar essa cobertura e comunicar com Carlos César na direita. Sem Triguinho, que vinha atuando quase como terceiro zagueiro, Serginho não poderia subir, como faz nas vezes em atua como volante, então ficou mais fixo, dando liberdade para que Richarlyson chegasse mais vezes à frente.

Cuca gostou da partida que Richarlyson fez contra o Coxa e apostou em uma sequência,cucaclose bruno cantini 300x199 - Vendendo azar na fábrica da sorte mesmo que arriscada, pois Triguinho é o lateral mais regular do ano. Até então, aprovei e achei um esquema ideal, já que Soutto e Pierre continuariam fechando o meio. O que deixou uma pulga atrás da orelha foi o fato de ainda dependermos de Serginho, que, normalmente é sinônimo de cartão ou derrota.

Do meio pra frente, o Atlético foi um time nulo. Daniel Carvalho não acertava nenhuma jogada e errava seguidos passes. Bernard chegou a incomodar a defesa do Corinthians, mas ainda peca nas finalizações. Então, André ficou isolado e só tomou algumas botinadas da defesa paulista, que foram totalmente ignoradas pelo árbitro.

O Galo fez um bom primeiro tempo e o gol saiu na segunda etapa. Era o que pretendia o esquema de Cuca - Ataque quando puder, conte com a sorte para que saia um gol e torça contra o relógio. Deu certo contra o Fluminense, não deu contra o Figueira, então essa era a partida para definir se o pensamento estava correto.

Placar favorável, ansiedade na torcida, Corinthians nervoso e Cuca imaginando que tudo que ele tocasse viraria ouro, mas nem toda sorte do mundo faz com que Mancini jogue bem em 2011. Cuca errou nos nomes e no momento das substituições e o Atlético pagou o preço levando a virada.

O árbitro errou ao deixar de expulsar Alessandro, do Corinthians, inverteu algumas faltas, deixou de marcar outras, mas não tenho coragem de reclamar da arbitragem. Que a cota de erros tenha encerrado nesse domingo.

No dia que tudo deu certo, tudo deu errado. É o Atlético vendendo azar na fábrica da sorte.

ABRAÇO NAÇÃO!

Fael Lima

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Charge: Duke
Imagens: Bruno Cantini