Vergonha em aberto: 2 a 1 Colón | Mineirão é a expectativa

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20/09/2019 - 13:57

Com o resultado de 1 (Chará) a 0 no placar, no conhecido Cemitério dos Elefantes, em Santa Fe, na Argentina e um primeiro tempo de muito empenho da equipe brasileira, o time de Rodrigo Santana conseguiu levar a virada fora de casa, por 2 a 1, deixando um amargor na boca do torcedor atleticano, pela Copa Sul-americana.

No início do primeiro tempo, o Atlético parecia um rolo compressor para cima da equipe rubro-negra argentina, que chamou atenção ao vencer o líder San Lorenzo, em jogo disputado pela Liga Nacional da Argentina. As iniciativas do time brasileiro mostrava a dedicação de Franco Di Santo, fazendo o pivô e chamando a responsabilidade do atacante de 30 anos, tendo a oportunidade de manter-se titular no lugar de Ricardo Oliveira, que alegou ter problemas familiares e não chegou a embarcar para o embate.

Com o placar mínimo e apertado e os critérios de desempate dando favor ao Galo, contudo, o time brasileiro não soube jogar com a vantagem nas mãos. A pressão inicial na etapa derradeira empurrou o time brasileiro para trás. De escanteio em escanteio; lateral em lateral, o rubro-negro converteu as possibilidades em gol com Morelo (6’) e Rodriguez (41’) . 1 a 1 garantia um simples empate diretamente, contudo, quem estava jogando é o nosso Atlético.

“Se tem chance, eu acredito, tem que ser forte e vingador!”

Não por acaso, o Atlético tem um revés contra times rubro-negros dentro de casa, que possibilitaram incríveis conquistas “contra o vento”. Em 2013 – A Máquina – teve dura missão pela fase de mata-mata da Copa Libertadores.  O jogo contra o New’s Old Boys (semifinal) foi determinante. Vindo de 2 a 0 contra, o Atlético tinha que vencer por três gols de diferença e passou nos pênaltis.

Já pela Copa do Brasil, superestimado por alguns, em  2014 após uma dura missão contra o Flamengo, no Maracanã (semifinal), o galo precisaria não de três, mas quatro gols dentro de 90 minutos. “A torcida canta eu acredito; e eu afirmo daqui, eu duvido”, dizia o narrador da Rádio Globo. Agora, com a semifinal da Sul-americana, seria o destino a colocar mais um rubro-negro como dificuldade?  Eis a música:

“É o time da virada

É o grito do povo alvinegro, mineiro. Uai, sô

Do Galão da Massa que grita bem alto na arquibancada

Nossa organizada lota os estádios de norte ao sul”

[...]

“Se tem chance eu acredito, tem que ser forte e vingador”

[...]

“Vi que a vida é buscar a virada num jogo difícil, faltando um minuto”

Próximo jogo| Uma vitória simples!

Para chegar à final, basta uma vitória simples no Mineirão, que conta com mais de 37 mil pessoas empurrando o Time de Massa. Uma torcida apaixonada. Na quinta-feira (26) 12 jogadores vão à campo. O jogo será às 21h30 (horário de Brasília).