Villa Nova 1 x 0 Atlético – Pouco inspirados, reservas do Galo perdem no Alçapão

O Atlético voltou a perder para o Villa Nova após onze anos. A equipe de Oswaldo de Oliveira não conseguiu agredir o time de Nova Lima e perdeu por 1 a 0, em jogo disputado nesta quinta, no Alçapão do Bonfim, em partida válida pela 3° rodada do Campeonato Mineiro. Daniel Morais, cobrando pênalti, marcou o gol do jogo.

Bastante brigada, partida teve poucos momentos de bom futebol. (Foto: Bruno Cantini/Atlético)

Inertes, suplentes do Galo passam em branco pelo segundo jogo seguido

A equipe escalada pelo treinador atleticano foi a mesma que entrou em campo contra o Boa Esporte, na semana passada. Variando do 4-2-3-1 para o 4-1-4-1, o Galo - em que pese o estado ruim do gramado - não conseguiu trabalhar a bola com paciência e acabou insistindo em ligações diretas.

Escalado no centro do campo, Valdívia teve, durante grande parte da partida, a ajuda de Gustavo Blanco na armação. Formando uma linha de quatro que contava ainda Hyuri e Érik, a dupla não conseguiu fazer o Atlético chegar ao ataque. Enquanto Blanco até tentou em alguns momentos, Valdívia errou bastante e acabou substituído no segundo tempo. A melhor chance do Galo na primeira etapa veio com Érik, que resolveu arriscar de fora da área, mas acabou parando no goleiro Renan Rinaldi.

O panorama não se alterou no começo do segundo tempo. Errando muitos passes no meio-campo, os alvinegros acabaram chamando o Leão do Bonfim para o campo de ataque. O Villa acabou premiado com um gol, que saiu aos sete minutos, após Matheus Mancini colocar a mão na bola dentro da área. Daniel Morais cobrou bem a penalidade e marcou.

A desvantagem não fez o Atlético melhorar na partida. Os erros em sequência continuaram, e nem mesmo a entrada do jovem Marco Túlio, que substitui Hyuri, mudou o cenário. Érik, aos 22’, teve boa chance: dentro da área e de frente para o gol, o atacante exagerou na força e mandou por cima da trave.

Alerrandro e Bruno Roberto, que se destacaram na Copa São Paulo de Júniores também entraram. Eles ocuparam as vagas dos apagados Carlos e Valdívia, respectivamente. Os garotos deram velocidade ao ataque atleticano, mas não conseguiram ser efetivos. A última oportunidade veio num chute fortuito de Matheus Mancini, que parou no travessão.

Discreto, Valdívia teve mais uma atuação abaixo da crítica. (Foto: Bruno Cantini/Atlético)

Villa aproveita vacilos do Galo e consegue a primeira vitória

Zerado no Campeonato Mineiro, o Villa Nova entrou em campo pressionado e precisando vencer. A jogada mais usada pela equipe consistia em bolas lançadas que buscavam os velozes Carrara e Núbio Flávio.

O melhor momento do Leão na partida foi nos minutos que antecederam o gol. Rondando a área do Atlético, o time conseguiu um pênalti e não perdeu a oportunidade de abrir o placar. A partir daquele momento, a equipe se fechou e passou a atacar apenas em contragolpes.

Tabela e sequência

Em 5° lugar na tabela do Mineiro, o Atlético soma apenas quatro pontos em três jogos. O próximo desafio do time é contra a Patrocinense, no domingo (28), no Independência, às 17h, jogo em que o técnico Oswaldo de Oliveira voltará a usar a formação considerada titular.

O Villa Nova, por sua vez, deixou a zona de rebaixamento e se estabeleceu no 9°, com três pontos ganhos. O alvirrubro volta a campo no mesmo dia do Galo, também às 17h, contra o Uberlândia. A partida será disputada no Parque do Sabiá.

Apagado, Carlos ainda não conseguiu desencantar em 2018. (Foto: Bruno Cantini/Atlético)

Ficha Técnica - Villa Nova 1 x 0 Atlético

Data: 25 de janeiro de 2018

Horário: 18h30 (Brasília)

Motivo: 3° rodada do Campeonato Mineiro Sicoob

Local: Estádio Castor Cifuentes, em Nova Lima (MG)

Arbitragem: Jefferson Antônio da Costa, Guilherme Dias Camilo e Pablo Almeida Costa

Amarelos: Matheus Mancini (CAM)

Gol: Daniel Morais (VIL)

Villa Nova: Renan Rinaldi; Nequinha, Otávio, Rafael Vitor e Marcelo Tchê; Ceará, PV, Diogo Marzagão e Núbio Flávio (Leozinho); Carrara (Luis Felipe) e Daniel Morais. Técnico: Ito Roque.

Atlético: Victor; Patric, Bremer, Matheus Mancini e Danilo; Yago, Gustavo Blanco, Hyuri (Marco Túlio), Valdívia (Bruno Roberto) e Érik; Carlos (Alerrandro). Técnico: Oswaldo de Oliveira.