As camisas da década
Por: Camisa Doze
19/03/2017 - 02:45
Desde o início do acordo com a Topper, que substituiu a canadense Dry World, o Galo vem jogando com camisas consideradas temporárias, mas que estão sendo vendidas na loja do clube. No dia 10 de abril a Topper, nova fornecedora de materiais esportivos, lançará a coleção de uniformes definitiva para a temporada 2017.
Em todos os anos o novo uniforme alvinegro é cercado por muita expectativa. Para o torcedor, o manto é sagrado, representando a identidade e as tradições dos clubes. Além das duas camisas de jogo, o uniforme de treino passou a atrair foco nos últimos anos. Por isso, nesta matéria especial, o Camisa Doze recorda as camisas do Galo na década de 2010.
2010
Em 2010, a Topper, atual fornecedora, chegava ao Atlético pela primeira vez na história, substituindo a italiana Lotto. Também foi a estreia da marca do Banco BMG (que patrocinou o clube até 2014) estampada no espaço mais nobre do uniforme.
Como em 2017, a Topper lançou uma linha provisória no início do ano. A camisa principal tinha o número amarelo, mantendo uma estética parecida com o uniforme de 2009 produzido pela Lotto.
No lançamento da linha definitiva, o uniforme principal teve novidade de impacto. As tradicionais listras foram descontinuadas na altura dos ombros por uma faixa preta que se estendia até às mangas. Já o segundo uniforme manteve as características tradicionais.
Mas a principal novidade ficou por conta do uniforme de treino. A camisa predominantemente rosa dividiu opiniões entre os torcedores. Mas o fato é que o uniforme teve muito sucesso comercial. O clube vendeu cerca de 60 mil unidades, o que constituiu um recorde entre as instituições brasileiras, se tratando de uniforme de treino. Foram arrecadados cerca de R$ 700 mil.
No meio da temporada, a empresa ainda lançou um novo uniforme de treino, preto com detalhes em rosa, dessa vez sem tanta repercussão.
2011
Na coleção de 2011, a Topper não foi tão ousada e inclusive se remeteu ao tradicional. Na camisa principal, três listras grandes e número vermelho, algo que não era visto desde a camisa de 2008. O segundo modelo é todo branco, sem nenhum detalhe.
Para o uniforme de treino, foi escolhido o verde fluorescente, porém sem a polêmica da camisa predominantemente rosa. No decorrer do ano, a Topper ainda lançou uma nova camisa de treino, preta, com detalhes em verde fluorescente.
2012
Em 2012 a Topper recorreu a uma das camisas mais lembradas pela torcida do Atlético. O modelo de 1999, ano em que o Atlético foi vice-campeão do Brasileiro, aliou tradição e novidade ao adicionar detalhes na manga, porém mantendo as três listras grossas no centro da camisa. O segundo uniforme de 2012 carrega detalhes pretos na gola, lados e mangas da camisa, além de sensíveis marcas em tom de cinza. Ambos os modelos tiveram a gola em estilo “V”.
O uniforme de treino de 2012 também é chamativo. A camisa tem a base em grená com listras douradas.
2013
A camisa de 2013, por motivos óbvios, é a mais lembrada da história recente do Atlético. Mas no fardamento, a Lupo não ousou tanto. O uniforme principal tem pequenos detalhes nas laterais das listras pretas, além de detalhes dourados na gola e nas mangas. A segunda camisa conta com listras finas cinzas e número também cinza.
O modelo de treino em 2013 é laranja, com detalhes pretos. No decorrer da temporada, a Lupo lançou um novo uniforme de treino que foi utilizado no período do Mundial de Clubes. A camisa é preta com detalhes brancos.
2014
Em 2013, o Atlético assinou contrato de dois anos com a Lupo. Porém a empresa apresentou falhas na distribuição dos materiais, o que fez com que o Galo reduzisse o tempo de contrato. Em 2014, o clube fechou acordo com a alemã Puma.
No início do ano, o Atlético chegou a utilizar um uniforme provisório, que manteve o design do uniforme produzido pela Lupo, porém com fonte diferente no número e sem a marca da empresa estampada.
Em março, a Puma lançou a nova coleção, apostando no tradicionalismo. Na primeira camisa, três listras finas e mangas completamente pretas. O segundo uniforme lembra o modelo de 2012, com detalhes pretos nos lados, ombros e mangas da camisa.
O uniforme de treino, tal qual o modelo de 2013, é amarela, com detalhes pretos.
2015
Em 2015, o Galo iniciou a temporada com uniforme tampão, pois o clube trocou seus patrocinadores. A MRV se tornou patrocinador master, com a Cemil estampando os ombros e Vilma nas mangas.
Para a coleção definitiva, a Puma apresentou novidades em relação aos modelos do ano anterior. A primeira camisa teve três listras mais grossas na parte frontal, porém sem listras nas costas. O segundo uniforme conta com losangos prateados, em tom bem claro, além de detalhes pretos nas mangas e na gola.
Na temporada 2015 o Atlético voltou a ter um terceiro uniforme, o que não acontecia desde 2008. A Puma lançou um uniforme predominante preto. O Galo usou a camisa conhecida como "Galo Ninja" em apenas dois jogos: nas vitórias contra São Paulo, no Mineirão e contra o Coritiba, no Couto Pereira.
Para o uniforme de treino, a Puma apostou no verde com detalhe preto no peito.
2016
Na temporada 2016, o Atlético novamente iniciou o ano com camisa tampão, disputando a jogos do Mineiro e Primeira Liga com a camisa de 2015. A modificação no uniforme ficou por conta dos patrocinadores. A MRV passou a estampar os ombros, enquanto a Caixa assumiu a área de patrocinador master.
A Dry World não apresentou grandes novidades nos uniformes. O modelo principal lembra o de 2014, com três listras finas no centro da camisa e mangas totalmente pretas. Nas costas, o grande espaço branco ao redor do número desagradou a muitos torcedores. O segundo uniforme é o tradicional branco, com detalhes simples.
No fim do ano, a empresa canadense lançou o terceiro uniforme, todo preto, que a exemplo do modelo de 2015, foi usado em apenas dois jogos, novamente contra São Paulo e Coritiba.
Para a camisa de treino, a Dry World apostou no tradicional laranja com detalhes pretos.