Texto enviado por um leitor quase desconhecido
Quando Robben ficou cara a cara com Casillas, na final da Copa do Mundo de 2010, os espanhóis se lembraram de todas as maldições da Fúria.
Quando Alessandro falhou e Diego Souza teve meio-campo para pensar em como iria superar Cássio, os corintianos já lamentavam a sua sorte.
Quando o árbitro Wilton Pereira Sampaio apitou o fim do jogo e o São Paulo derrotou o Galo por 2 a 0, os Atleticanos se lembraram da fama de malditos.
Ainda não há relação entre as duas primeiras sentenças e a última. Robben errou a finalização. Cassio defendeu o chute de Diego Souza.
A Espanha foi campeã mundial pela primeira vez na África do Sul. E o Corinthians passou pelo Vasco, chegou à final e acabou com todas as gozações, sendo campeão da Libertadores.
E o Galo? O Atlético continua firme. A derrota colocou o São Paulo novamente em seu caminho, mas não acabou com a história Alvinegro nesta Libertadores.
Espanha e Corinthians devem servir de exemplos aos torcedores atleticanos, que jogaram a toalha quando a batalha ainda mal começou.
Vão dizer que o São Paulo está revigorado. Que o fato de ser copeiro fará com que o tricolor tire o Galo da trilha da Libertadores.
Apegam-se aos números, à história torta e às mentiras que foram ditas para inflamar um time que deu apenas três chutes a gol em um Galo irreconhecível.
Lembraram que o time que deu três chutes a gol em Victor fez a sua melhor partida no ano. Mas se esquecem que o Galo não chutou uma vez sequer. Esquecem que a média de finalização Alvinegra é superior a dez por tempo.
E se esquecem que qualquer outro time da Libertadores já viveu uma queda de rendimento.
Atleticanos, ouçam o Tardelli. "Tamo junto ou não estamos, PORRA".
Sim, estão. Eles querem guerra. O Atleticano tem feridas e mais feridas de batalhas. Mas está de pé. O Atleticano não se rende. A guerra nunca acabou.
Tchau, obrigado.