Todos nós atleticanos, seres de inteligência superior aos demais, sabemos que o Clube Atlético Mineiro é infinitamente maior que o seu atual maior rival. Alguns “torcedores” do outro lado da Lagoa da Pampulha ainda insistem em dizer que o time delas supera o Galo. Nesse artigo de hoje, mostrarei fatos e dados concretos, que são livres de qualquer tipo de subjetivismo, ou seja, não têm como serem contestados.
Para começar, falo da tradição pessoal do Galo, que sempre se chamou Atlético e desde 1908 adota o preto e branco como cores oficiais. O outro time já se chamou Yale, Ypiranga, Palestra Mineiro (não chegou a disputar nenhum jogo com esse nome), Palestra Itália, e, por fim, Cruzeiro. Também já vestiram branco, verde, vermelho (tão claro quanto o rosa) e azul. Não existe qualquer discussão nesse ponto, somos imensamente mais tradicionais e fiéis às raízes do clube.
Outra coisa que vemos apenas no Galo é a paixão verdadeira de vários jogadores pelo time. Falarei de um jogador por período da história, para não alongar muito o texto. Deixarei alguns nomes para trás nesse texto, mas que terão uma relevância nos próximos.
Mário de Castro, detentor da maior média de gols do mundo, jogou apenas pelo Atlético, chegando a recusar propostas do Fluminense e até do Cruzeiro. O jogador disse que em seu coração, havia espaço apenas para o Atlético. Torcedores atleticanos da época diziam que Mário de Castro nunca errava um chute. Ou a bola parava no fundo das redes, ou o goleiro defendia. É considerado o primeiro grande ídolo do clube.
Kafunga, goleiro que ficou por 20 anos no Galo, atuou no Fluminense antes de vir para Belo Horizonte. Quando chegou e conheceu a Massa, se apaixonou. Passou a ser um dos maiores ídolos da história do Atlético e sempre demonstrou sua paixão pelo clube fora e dentro de campo.
Dario, ou Dadá Maravilha jogou em vários clubes pelo Brasil. É um dos maiores artilheiros do futebol mundial com 926 gols marcados. Mesmo jogando em 17 times diferentes, teve seu coração fisgado pelo Atlético. Até hoje, Dadá é torcedor alvinegro assumido, representando o Galo inclusive na bancada democrática do programa Alterosa Esporte.
Em anos posteriores, vimos Marques, ídolo de uma geração de atleticanos que se renderam ao seu futebol rápido e preciso. O jogador, que passou por Flamengo e Corinthians, assumiu seu amor pelo Galo e passa a ser mais um craque a integrar essa lista.
No time do outro lado da lagoa, não se vê isso. Jogadores que são considerados ídolos pela torcida de lá, não se identificam com eles, preferindo outros times (Alex, Dida e Kléber são alguns nomes apenas para efeito de comparação). Essa é a diferença da TRADIÇÃO e do MODISMO.
Quanto à torcida, não há nem discussão. O Mundo sabe que a Massa do Galo é infinitamente maior, mais apaixonada e mais atuante. Um dos argumentos do outro time é o recorde de público do Mineirão. O que elas não falam, é que dos 132.000 presentes, 57.000 entraram de graça, por conta de uma promoção em que mulheres e crianças não pagavam. E olha que hoje em dia elas adoram falar que o preço do ingresso do Galo é mais barato.
A Massa do Galo prova no estádio (ou em dois estádios simultaneamente, como em 2006) que é maior. Nossa média de público é muito maior que a delas. São quase 3 milhões de torcedores a mais só no Mineirão desde 1965 para o nosso lado.
Outra coisa que escuto muito, é que hoje em dia, o Atlético contrata muitos jogadores que já jogaram pelo rival. Estamos fazendo a mesma coisa que elas fizeram na década de 80, quando levaram principalmente, entre vários, Éder, Reinaldo e Cerezo.
E com certeza, o que mais escuto dos rivais, é a frase: “Quem vive de passado é museu.”
Pois digo que não. Por que se estuda Roma antiga, Direito Romano, História Geral, Período Imperial etc.? Porque para se entender o presente e planejar o futuro, é preciso conhecer o passado. Sua importância é indescritível.
Gosto muito de usar uma frase pra contestar todos ignorantes que não se importam com a história: “A história é eterna e imutável.”
Por isso somos muito maiores! A história prova isso!
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